O futebol é paixão nacional e sempre provoca diversos comentários dos leitores, nas poucas crônicas que escrevo sobre esse assunto.
Escrevi sobre meus quatro colegas de turma que seguiram carreiras pouco habituais em 1960.
Dois médicos cientistas da Fundação Oswaldo Cruz de Manguinhos, um chefe do serviço médico do tráfico aéreo comercial do Brasil, e o médico do Flamengo.
A crônica teve um bom número de acessos e os comentários foram sobre o Zico, que foi tratado e recuperado pelo médico Taranto, já falecido.
O site Mídia Hoje, comentou a crônica, chamando o “Zico marrento”.
Disse ainda que eu dei o “troco” nele...
Para quem não está acostumado com a linguagem do futebol, marrento significa jogador convencido, genioso, que finge ser humilde.
Não é preciso dizer que o jornalista que comentou a crônica é um corintiano apaixonado.
Uma Procuradora do Estado, sem filiação futebolística, após um kkkkkk, disse: “Acabou com o Zico” !!!! E que adora ler as minhas crônicas.
Por áudio uma carioca, que de futebol não entende nada, disse surpresa com essa atitude, já que ele é considerado um ídolo no Rio.
Disse ser um deslumbrado com a quantidade de dinheiro que ganhou, e ganha no Japão.
Um vizinho espirituoso mandou eu trocar apenas uma letra, e perguntou.
E se fosse o ZITO?
Não precisa dizer que ele é um fanático vascaíno.
“Esse Giuseppe sabia das coisas”.
Comentou um advogado brilhante e flamenguista apaixonado.
Não entendi o que ele quis dizer.
Que segredo é esse, que só o médico italiano sabia?
O mais longo e apaixonado comentário foi de um médico, que estudou no Rio, quando o Taranto foi médico do clube.
“Vi inúmeras vezes Zico e companhia levantar o caneco.
Percebe-se na sua descrição não ser simpático ao Flamengo.
Além dos inúmeros títulos cariocas, brasileiros, libertadores, Zico foi campeão do mundo pelo mais querido.
Ensinou os japoneses a jogarem e baterem faltas.
Venerado no Japão com direito a estátua.
Exemplo de profissional e pessoa. ”
Uma amiga, que conheci na Secretaria de Educação (1968), comentou que sempre achou o “Zico um chato”.
Gente, eu escrevi sobre dois colegas cientistas e pesquisadores com rico currículo acadêmico, um responsável pelo serviço médico da aeronáutica civil do Brasil e o do Flamengo.
O meu 1º encontro com o Zico aconteceu por convite do Taranto, aos meus dois filhos menores e flamenguistas, segundo o fiel relato no desaparecido Hotel Fenícia.
O 2º foi abortado por mim no extinto bar e restaurante Getúlio.
Todos os comentários da crônica todos foram sobre o ídolo do Flamengo que disputou três Copas do Mundo e não ganhou nenhuma.
Nunca foi eleito o melhor jogador do mundo e ganhou um título por clube europeu.
Também jogando na Itália não conquistou o campeonato italiano, ou a liga dos campeões da Europa.
Nunca treinou clubes brasileiros ou a seleção nacional.
Não é nome de estádio de futebol no Brasil, cabendo essa honra ao Pelé e Nilton Santos, e não é o Rei do Futebol.
Atualmente ensina aos apreciadores do peixe cru e arroz comido com pauzinhos a jogarem futebol.
Gabriel Novis Neves
19-07-2022
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