Em novembro passado o professor Carlos Aberto Serpa de Oliveira criou, no dia cinco - Dia da Cultura-, a Academia Brasileira da Cultura.
Ela funciona na sede da Fundação Cesgranrio, no Rio Comprido.
São 45 confrades na nova academia, que tem como objetivo difundir a cultura e a língua portuguesa.
Serpa escolheu como seu patrono a atriz Dulcina de Moraes.
Cristiane Torloni tem como patrono Marília Pera.
Zeca Pagodinho, Francisco Alves.
Fátima Bernardes, Hebe Camargo.
Isaac Karabtchevsky, Eleazar de Carvalho.
Outros membros lembrados nesta crônica, - Elba Ramalho, Gabriel Chalita, Carlinhos de Jesus, Ana Botafogo e Dalal Achar.
Alguns integrantes da Academia Brasileira de Letras farão parte também da Academia Brasileira de Cultura, como Arnaldo Niskier.
O fardão cor de vinho foi confeccionado pelo Instituto Zuzu Angel.
A ABL também foi criada com esses objetivos (difundir a cultura e a língua portuguesa), e hoje serve de abrigo a políticos aposentados, jornalistas, atriz e cantor.
O prêmio é o fardão que lhes são ofertados pelos governos dos Estados onde nasceram, um bom plano de saúde, belos jetões, que são salários (proibidos), serviços funerários e o Mausoléu no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, além do famoso chá com biscoitos.
Conheço o empreendorismo de Carlos Alberto Serpa de Oliveira, fundador da ABC, desde quando era vice-reitor de planejamento da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio de Janeiro.
Por muitos anos, a PUC foi uma universidade de vanguarda no cenário do ensino superior do país, e nicho de grandes professores de economia.
Serpa veio à Cuiabá em 1971, designado pelo então Diretor de Assuntos Universitários (DAU) do MEC, para verificar se tínhamos condições de implantar a nossa universidade.
Disse ao Dr. Newton Sucupira que tínhamos condições, e ele ainda enviou o primeiro computador que era da PUC para a nossa UFMT, um enorme IBM 11.3, hoje peça de museu.
Ele tinha na época apenas vinte e noves anos de idade, e já era um nome nacional.
Vendo a inércia da nossa ABL, criou a ABC e convidou quem realmente faz cultura neste país para divulgá-la.
Muitos dos acadêmicos da ABC não possuem livros publicados.
Quem irá negar que Zeca Pagodinho seja um bom poeta?
Centenas de seus versos são cantados pelo povo brasileiro, como no dia da instalação solene da ABC.
Vamos acreditar nessa alternativa do fardão da cor de vinho.
Gabriel Novis Neves
18-05-2022
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