quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

PERIPÉCIAS TECNOLÓGICAS


Estou enfrentando peripécias para usar o Instagram instalado pelo meu neto há três dias no meu celular. Tentei postar a minha crônica de hoje, errei e não sei como reagirão meus seguidores ao verem a foto de um pedido de exame laboratorial feito pela manhã.   


Ainda bem que não foi o teste da gravidez! Era para saber sobre essa danada da gripe que não está respeitando nem os idosos.


Com este calorão que está fazendo hoje, e sempre, imagino como vou entrar o Ano Novo.


Minha filha, “dependente” desse novo aplicativo para mim, é que me telefonou pedindo que eu não postasse mais nada no instagram. Tinha visto o meu pedido de exame. Prometeu vir à minha casa para me treinar para que não cometesse mais esses erros.


Ontem, já estava com a idéia para pedir que retirasse o aplicativo do celular.   Um amigo me deu uma aula sobre o instagram. Disse que é muito usado pelos jovens. Serve para postar fotos pessoais e também acompanhar fotos dos outros.


Não é o meu objetivo respondi. Gostaria apenas de postar minhas crônicas em uma grande rede social.  Aconselhou-me então a abrir uma conta no facebook. Lugar ideal para ler postagens dos outros. Muito utilizado pelos idosos.


Ao desligar o celular, depois de uma longa conversa, ele pediu que tivesse mais alguns dias de paciência com o instagram e pensasse seriamente no uso do facebook.


As ferramentas tecnológicas que manipulo diariamente são mais que necessárias para as minhas ambições literárias.  Enfrento forte crítica dos meus amigos acadêmicos por não publicar um livro.


Sei que esses trabalhos diários estão publicados no meu blog, podendo ser consultado em qualquer lugar do mundo, sendo uma espécie de livro eletrônico muito extenso, com mais de 2.500 crônicas, com índice substituído por sistema interno de buscas por assuntos ou palavras (no modo de uso como computador).


Se alguém estiver interessado em publicar as crônicas em vários livros, com prazer farei o prefácio dos livros.   Quero evitar as peripécias e trabalheira que dá correr atrás de patrocinadores para editar um livro.


A publicação de um livro com 100 crônicas seria apenas para satisfazer o meu ego - que não é o meu caso. Com certeza os meus amigos acadêmicos sentiriam alegria ao verem a obra impressa, mas o livro eletrônico do Bar do Bugre é livremente disponível para consultas e contém o que o impresso não pode abrigar: o conjunto de uma obra e seu integral espírito.


Gabriel Novis Neves

27-12-2012







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