Como todo ano a comunidade cristã na Sexta-Feira, chamada de Santa, celebra a morte de Jesus Cristo, o filho de Deus que veio à terra para nos salvar dos pecados do Mundo, há mais de dois milênios.
É o mais importante dia do calendário cristão, e os fiéis cumprem um extenso ritual religioso que começa na Quaresma e termina no Domingo da Ressurreição, quando Jesus sobe aos céus para ficar ao lado de Deus, seu Pai.
A semana em que Jesus é morto e crucificado na Cruz entre dois ladrões, é chamada de Semana Santa, e a Sexta Feira quando ele é morto de Sexta Maior.
O Domingo seguinte é o dia da Páscoa, quando Jesus sobe aos céus.
Até hoje a Semana Santa causa fortes emoções entre os fiéis, atingindo o seu clímax na Sexta Feira Maior, dia da morte do Senhor.
Na cidadezinha onde nasci e cresci, a Sexta Feira da Paixão era celebrada pela população, naquela época quase na sua totalidade de católicos apostólicos romanos, como se fosse a morte do nosso pai, descendente de Adão e Eva.
Mesmo sendo criança, impossível não se emocionar e sentir profunda tristeza com a morte de Jesus Cristo, há mais de dois mil anos.
O sentimento da Fé na Semana Santa era um dia poder encontrar Nosso Senhor Jesus Cristo.
Este ano a Semana Santa é comemorada na primeira semana do mês de abril.
Coincidiu que dia sete, Sexta Feira Santa, Regina, minha mulher, mãe dos meus três filhos completa dezessete anos da sua morte, quando muito jovem partiu para o plano espiritual.
Foi a fé que ela implantou em nossa família que fez com que nós suportássemos a dor da separação.
Após dezessete anos da sua ausência física ela é lembrada diariamente em nossas orações, até mesmo pelos seus bisnetos que não a conheceram.
Esta Sexta Feira Santa será celebrada pela minha família com muita religiosidade, como em todos os anos, e muita Fé na Ressureição.
Gabriel Novis Neves
03-04-2023
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