terça-feira, 25 de abril de 2023

LIVROS IMPRESSOS


O número de livros impressos em Cuiabá está em alta.


Só hoje recebi dois em minha casa, de autoras cuiabanas.


Pela manhã um de Sueli Rondon, “A casa da esquina”, e à tarde da Rose Domingues, “80 anos do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá. “


Rose relata a história de quase um século de vida de um hospital e primeira maternidade de Cuiabá.


Memorialista foi procurar depoimentos daqueles que ainda estão por aqui, e de outros que indiretamente viveram parte dessa linda história durante oitenta anos.


Quando eu nasci, em 1935, ainda não existia maternidade em Cuiabá.


As crianças nasciam em casa com médicos, mas a maioria por parteiras ou curiosas.


Rose relata as três fases que viveu a Maternidade-Hospital Geral.


Em 23 de outubro de 1942 nascia “a alma” da Maternidade com o médico Clovis Pitaluga de Moura e Interventor do Estado Júlio Muller.


A segunda etapa no governo de Pedro Pedrossian, que ampliou, equipou e modernizou, o “novo” Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, em 1971.


Sou médico do seu Corpo Clínico desde 1964, quando retornei à minha cidade natal assumindo o plantão de sábado 24 horas, e as principais clínicas estavam sendo bem estruturadas, com excelentes profissionais.


Meus três filhos nasceram com sucesso na Maternidade de Cuiabá.


A terceira fase foi quando Altamiro Galindo, reitor-proprietário da UNIC, adquiriu o imóvel e o transformou no moderno Hospital Geral Universitário e Maternidade de Cuiabá.


O hospital estava falido, sem crédito no comércio, a maioria dos leitos desativados.


Altamiro Galindo o transformou no HGU, orgulho dos cuiabanos.


Como Hospital Universitário privado, abriga todos os cursos de saúde da UNIC.


“A Casa da Esquina” de Suely Rondon, ex-aluna de Direito da UFMT, é um livro que contém 24 contos e outras histórias de Cuiabá.


O seu último conto é sobre a história da criação da nossa UFMT, em 10-12-1970, quando relatou em poucas linhas a maior conquista sócio cultural de Cuiabá, no século XX.


Os outros 23 contos, primam pelos curtos e deliciosos relatos de bem antigamente, das pessoas e lugares da nossa cidade, que com a modernidade estão desaparecendo da nossa memória.


É um importante livro da história de Cuiabá que deveria ter a sua leitura obrigatória no ensino fundamental e dissertação nas provas do ENEM.


O poeta, escritor, membro da Academia de Letras de Mato Grosso, médico, professor Ivens Cuiabano Scaff, terminou o seu prefácio dizendo: guardei a crônica “As férias” para reler quando, por um motivo qualquer, estiver muito triste. “


Gabriel Novis Neves

19-04-2023





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