Acredito
que a única justificativa para aqueles que não são viciados em jogos de loteria
fazer uma “fezinha” todas as quartas e sábados, seja a de acreditar no acaso.
Apostar
na Mega-Sena, onde a possibilidade de acertar é de um para cinquenta milhões,
significa ser adepto do imenso grupo de pessoas que tem a sorte como um dos
seus mandamentos.
Especialmente
um sorteio que há anos vem criando suspeitas no Congresso Nacional sobre a sua
lisura, sendo apresentado dado substancial pelo Senador Álvaro Dias do Paraná,
que solicitou a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Até
hoje reinam grandes suspeitas com relação ao peso das “bolinhas da sorte” para
resultados programados.
Não
sei jogar cartas nem jogos de cassino, mas, como ideologicamente acredito na
sorte, fiquei condicionado a fazer dois jogos por semana na Loteria da Caixa
Econômica Federal, o que significa uma despesa extra de catorze reais.
Interessante
que fazemos o jogo sabendo de todas as dificuldades e que a possibilidade de
acerto é apenas um sonho. Satisfeitos ficamos quando sabemos que ninguém
acertou.
O
que me chama a atenção ultimamente é o número de prêmios acumulados.
Quando
esses jogos foram iniciados os vencedores eram mais frequentes. Será que existe
também alguma explicação para este fenômeno?
Dezembro
foi um mês de acúmulos de não acertadores, fechando com o superprêmio da
Mega-Sena da Virada.
Enfim,
ludibriados ou não, vamos mantendo a esperança em alguma coisa que possa nos
devolver a perspectiva de algum tipo de futuro, já que aquele que nos é
apresentado pela nossa classe dirigente é dos mais sombrios.
Nada
mais promissor que cultuar uma longínqua esperança de ganhar um superprêmio do
Papai Noel!
Gabriel
Novis Neves
21-12-2015
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