O
assunto sexo ainda desperta interesse em pesquisadores de todo o planeta Terra.
Em
pleno século XXI, quando a liberdade sexual é total e irrestrita, apesar das
correntes de ignorância lideradas por alguns neuróticos, a temática sexual
continua sendo um motivo de preocupação para médicos, psicólogos, sociólogos,
educadores, cientistas sociais.
A
ausência de atividade sexual, como de qualquer outra que determine a fisiologia
humana, é causa de inúmeros distúrbios que costumam permear a vida da
humanidade.
Tal
como comer, dormir, urinar e evacuar, a prática sexual é fundamental para o bom
funcionamento do organismo como um todo.
Creio
que toda essa problemática esteja relacionada à ausência de uma educação
sexual, a uma falta de diálogo com os pais e a uma escassez de informações
consistentes e convincentes sobre o assunto.
A
neurose desenvolvida sobre o assunto faz com que problemas socioeconômicos,
culturais e religiosos, deteriorem a satisfação na permuta de emoções, produto
de um sexo saudável sem traumas nem sentimentos de culpa.
A
educação sexual de qualidade nas escolas é fundamental para que tenhamos uma
sociedade mais sadia, bem menos neurótica.
É
impressionante o número de crimes praticados tendo como pano de fundo essa
problemática. A violência sexual seguida de morte é assunto diário nos jornais.
Jocosamente,
diz um ditado popular, que no céu os mecânicos são alemães; os cozinheiros
franceses; os policiais ingleses; os banqueiros suíços e os amantes italianos.
Já
no inferno, os cozinheiros são ingleses; os policiais alemães; os banqueiros,
italianos; os mecânicos franceses e os amantes suíços.
Nos
últimos anos as pesquisas sobre sexo colocam a Suíça sempre em primeiro lugar
nesse quesito, tanto na frequência, quanto na satisfação, na iniciativa e na
admiração pelo parceiro (a), entre outras indagações.
Um
estudo feito em 24 países com 26 mil pessoas, aponta a Suíça em primeiro lugar,
seguida da Espanha, Itália, Brasil, Grécia, Holanda, México, Índia, Austrália,
Nigéria, Alemanha e China.
A
ausência dos Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha nessa relação dos 12 países
mais satisfeitos sexualmente, demonstram que condições educacionais mais
repressivas podem interferir na satisfação sexual de seu povo.
Se
pensarmos culturalmente, como explicar a ausência da França? Mas pesquisas são
pesquisas e nem sempre condizem com a realidade.
Além
disso, os franceses são tidos como mal humorados e, com certeza, bom humor é
fundamental para um eficaz desempenho de vida, inclusive sexual.
Aliás,
esse mau humor deve ser atávico, uma vez que se trata de um povo privilegiado
pela mãe natureza, seja no quesito beleza, cultura, gastronomia, saúde.
As
religiões, com seus mitos e dogmas, têm travado por séculos o exercício da
liberdade humana, principalmente no que tange à satisfação de seus instintos
mais primitivos.
Estudiosos
afirmam que a satisfação suíça tem a ver com uma conjuntura que inclui educação
sexual nas escolas, menos estresse, segurança financeira, tolerância com a pornografia e boa qualidade
de vida de um modo geral. Isso faz todo sentido.
Sexo
ainda é um problema a ser resolvido pelos ditos civilizados.
Gabriel
Novis Neves
05-11-2015
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