Leio
no G1 que, das cinco notícias mais lidas da semana, duas são referentes a
assassinatos e uma da escravidão sexual durante a guerra entre a Coreia e
Japão.
As
outras anunciam abertura de concurso público e exemplo de quem está superando a
crise.
Nem
a tremenda dificuldade política e financeira que assola o país interessa mais
ao leitor que, ao que parece, jogou a toalha no chão.
Nada
auspicioso para 2015, que já é chamado por muitos como um ano perdido e de
retrocesso.
Perdemos
a nossa credibilidade externa como países bons pagadores e ganhamos o não
honroso título de caloteiros.
De
fato não temos nada a comemorar do ano que passou.
A
inflação e desemprego voltaram, a nossa moeda foi desvalorizada, a educação não
evoluiu, a saúde não funcionou e os hospitais estão fechando.
A
indústria sendo vendida a preço de banana, para festa dos países ricos e moedas
fortes.
Neste
momento temos muita falação de aumento de impostos e nenhuma ação propositiva
do governo para amenizar a dificuldade que nos sufoca.
O
corte de dezenove ministérios não iria resolver o gravíssimo problema de
recursos financeiros, porém, transmitiria à população um bem estar psicológico.
Impossível
mexer nos ministérios, pois temos um Congresso Nacional totalmente voltado aos
seus próprios interesses e não os da nação.
Esse
efeito cascata atinge as Assembleias Legislativas, Câmara dos Vereadores e
órgãos fiscalizadores do governo.
Por
isso as notícias mais lidas são consequência dessa brutal desigualdade social,
gerando a violência e impunidade dominando este país.
Que
surjam melhores notícias para serem lidas neste tenebroso ano de 2015.
Gabriel
Novis Neves
29-12-2015
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