Parece
que o governo brasileiro desandou com as suas últimas medidas e intenções para
nos aliviar do sufoco financeiro em que vivemos.
Senão
vejamos: enviou ao Congresso Nacional um orçamento prevendo um déficit de
trinta bilhões de reais, fato inédito na história deste país. Deixou que o
Congresso descobrisse as fontes de recursos para sanar essa falta.
Parece
que o Ministro da Fazenda está com o seu prazo de validade vencido e já se
questiona quando deixará o governo.
Os
medicamentos para curar a crise que nos acomete não são aceitos, produzindo um
efeito cascata corrosivo nas finanças dos Estados e municípios, atingindo em
cheio toda a população.
Perdemos
o nosso selo de bons pagadores, o que propicia a fuga de capital estrangeiro e
dificuldades enormes de captação de novos. Não somos um país sério.
Já
houve grupos políticos que sugeriram como solução o pagamento de uma taxa para
o atendimento no SUS.
O
núcleo duro do poder - Presidente da República, Ministros do Planejamento, Casa
Civil e Fazenda - quer a volta da cobrança do imposto sobre os cheques (CPMF),
injusto por atingir linearmente todas as classes sociais.
Para
o Congresso Nacional apoiar novos impostos, manter os vetos da Presidente e
evitar o seu impeachment, terceirizou o seu governo para o PMDB.
Para
limpar a área demitiu por telefone o seu Ministro da Saúde, pessoalmente o da
Educação e prepara um remanejamento fisiológico, com extinção de algumas pastas
e secretarias com status de ministério para enganar a população da seriedade e
comprometimento do governo, enfim, tentando resolver a maior das crises, a da
credibilidade.
Desandou
por completo a administração pública, uma vez que essas medidas servirão apenas
para saciar a fome de poder de grupos políticos.
Até
quando este país irá suportar tantos desmandos e demagogia? A situação
agrava-se cada vez mais e os sinais de recessão econômica são visíveis a olho
nu.
Há
um sentimento de frustração generalizado entre nós. O desânimo e falta de
expectativa para sair dessa crise não aparecem, por esgotamento dos nossos
dirigentes.
O
Brasil é grande demais para sucumbir, entretanto, sem liderança, fica difícil
uma saída institucional que possa manter o regime democrático por nós
conseguido a duras penas.
Talvez
estejamos procurando aquela mola no fundo do poço para revertemos esse quadro
sombrio que adoeceu a nossa pátria.
Vamos
reaprender a caminhar para frente!
Gabriel
Novis Neves
01-10-2015
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