Quem
nunca sonhou em adquirir a tão desejada estabilidade financeira ao final do seu
ciclo útil de trabalho?
Acredito
que esse valor faça parte da nossa cultura. Desde pequeno ouvimos esta
historinha: “Quando você crescer vai ser um doutor, ganhar bastante dinheiro,
conseguir um emprego público que lhe dará uma bela aposentadoria”.
Só
depois começará a gozar as delícias da vida. O tempo passa rápido e, quando
você perceber, já está na vida que pediu a Deus!
Vai
ter uma bela casa própria, com o carro do ano na garagem. Dificilmente um
funcionário público é demitido, a não ser que cuspa no rosto do chefe.
Suas
economias estarão em banco confiável, rendendo bons juros. Se for casado, o
casamento estará seguro até que a morte os separe. Filhos crescidos, todos com
nível superior, bem empregados e casados.
É
a própria felicidade encontrada numa vida sem acidentes.
Ninguém
nunca pensou que pode aparecer um Presidente da República e anular a
estabilidade dos servidores, congelar e confiscar, por prazo indeterminado, o
seu salário.
O
seu automóvel poderá ser roubado e sua casa vítima de um sinistro.
Mesmo
possuindo seguro, experimente recebê-lo! Talvez os seus herdeiros, um dia,
consigam usufruir desse prêmio.
E
a estabilidade daquele ato assinado em cartório com a presença de inúmeras
testemunhas, que é o casamento?
Como
diziam os antigos, aquilo só vale para inglês ver.
Ao
meu desgaste emocional, não há lei que sustente essa tão desejada garantia.
O
bom mesmo é esquecer todos esses falsos valores que nos são passados e entender
que a vida é muito boa.
Gabriel Novis Neves
03/12/2013
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