Ser
chato é uma forma de ser de algumas pessoas, que são muitas.
São
encontradas nos lugares os mais curiosos e privados possíveis. De um sanitário
coletivo, ao velório de uma pessoa desconhecida do chato. Sua função é
bisbilhotar e sair por aí aumentando o que viu, ou imaginou ter visto.
É
uma pessoa sem empatia, que gostaríamos sempre de evitá-la ou ignorá-la. Tarefa
Impossível!
Existem
muitos tipos de chato. Mas todos possuem uma característica em comum – a
chatice.
Não
me dou bem com pessoas de mau humor. Aquelas que estão sempre emburradas e
cujas reações são imprevisíveis, porém chatas.
Qualquer
encontro casual com essas pessoas é transformado em fator de aborrecimentos.
Outro
tipo desagradável é aquele que necessita falar mal do outro, ou conversar sobre
assuntos que não me despertam o menor interesse.
E
aquele que insiste em querer saber detalhes da nossa vida íntima? Com certeza
para sair por aí fofocando.
São
eméritos julgadores da conduta alheia e estão sempre com a razão.
O
chato mentiroso, falso e arrogante merece perdão, pois não sabe o que faz.
Têm
aqueles que conhecem com detalhes o seu cronograma diário de trabalho e hábitos
pessoais.
Parece
até proposital, mas este tipo de chato adora interromper nossa refeição, ou a
indispensável sesta, para tentar resolver pequenas situações pessoais que vêm
se arrastando por meses, e cujo tratamento poderia ser feito em local e horário
mais adequado.
Esse
não tem noção do tempo, e nos surpreende, geralmente, pelo telefone.
Mesmo
sendo informado daquilo que fazemos quando procurado, diz que é apenas um
minutinho, que beira ao infinito.
Sofisticado,
utiliza o celular apenas para chatear a vida dos outros. Desligam o seu
aparelho para não serem incomodados.
Enfim,
o chato é uma praga que prolifera em qualquer ambiente, e não tem cura.
Nasce,
vive e morre chato.
Proteja-me
dos chatos, Senhor!
Gabriel
Novis Neves
23-11-2013
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