Hoje reservei o dia para a releitura de algumas crônicas que ainda não publiquei. São vinte crônicas.
O objetivo principal foi corrigir erros gramaticais.
Também procurei ter o cuidado de eliminar as repetições e cortar o desnecessário para não incorrer em redundância.
É uma tarefa que exige muita atenção, paciência, conhecimento da nossa gramática, e nos leva à exaustão.
É o chamado trabalho de formiguinha, que não aparece, no entanto, uma vírgula colocada incorretamente poderá invalidar todo o trabalho de interpretação da crônica.
Uma frase mal construída dificulta a leitura, tornando-a desinteressante.
E com frequência cometo esse erro, precisando de muita atenção para não repetir esse deslize.
Nesse trabalho de releitura, sempre leio em voz alta, pois isso me ajuda a perceber as implicações da pontuação, a compreensão do que se lê e o ritmo da leitura.
Eu tenho defeitos de linguagem adquiridos na infância, não chegando, no entanto, a trocar o “l” pelo “r”.
Procuro ficar muito atento às concordâncias gramaticais, mas de vez em quando cometo equívocos.
Às vezes sou tentado a escrever ignorando os meus próprios erros, mas logo refuto a ideia e peço ajuda à revisão.
Quem escreve diariamente sabe que é importante deixar amadurecer um assunto, para só então iniciar a escrever.
No desenrolar da escrita muitos atalhos poderão surgir para enriquecer o assunto, mas nunca perdendo o “fio da meada”.
Quantos ensinamentos colhemos ao desenvolvermos um texto literário, menos acadêmico e mais coloquial para nós nos comunicarmos!
Sendo um homem que vive só, através das minhas crônicas converso com centenas de pessoas, algumas bem longe de mim.
Valorizo sempre o trabalho, pois este é o verdadeiro companheiro do homem.
Os pequenos detalhes são importantes ao manipularmos o nosso difícil vocabulário de um “idioma único. ”
Isso faz a diferença de um bom texto.
Conhecer bem a língua portuguesa, prestar muita atenção ao escrever e pesquisar.
A dedicação e vocação são necessários para exercer esse trabalho, muito mal remunerado.
Hoje quem escreve tem graduação universitária, especialização, mestrado e doutorado, existindo, mas têm os leigos esforçados como eu.
Os grandes veículos de comunicação de massa e governos contratam jornalistas e redatores que tenham nível superior.
Os outros escrevem livros impressos e entram para as Academias de Letras.
Gabriel Novis Neves
24-05-2023
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