No Brasil o “Dia das Mães” é comemorado no segundo domingo de maio.
Essa celebração começou oficialmente em 1914 por decreto do presidente norte-americano Woodrow Wilson.
Em 1932 um decreto foi oficializado por Getúlio Vargas criando o “Dia das Mães”, que demorou alguns anos para pegar.
Segundo os comerciantes a venda neste dia compara-se as vendas do Natal.
Lojas, restaurantes, clubes ficam lotados, e o táxi e Uber são difíceis de encontrar.
Os apelos publicitários são tantos e tão eficientes, que todos os filhos não se esquecem de comprar um presentinho para levar para a sua mãe.
Os cemitérios ficam cheios de flores e velas no “Dia das Mães”, em homenagem aquelas que partiram.
Nessa data muitas mães recebem o café da manhã de empresas especializadas enviadas pelos seus filhos, com cartãozinho cheio de declarações de amor.
Também muitas velhinhas esquecidas em suas casas são levadas para um almoço em churrascarias com os filhos, com direito a fotos pelo celular e postagens nas redes sociais.
O sistema capitalista explora a alegria e a dor alheia com muita intensidade e excelentes resultados monetários!
Quando eu era criança, até a minha ida para estudar no Rio de Janeiro (1953), não me lembro de ter comemorado o dia que homenageia às mães.
No meu retorno (1964), essa data era lembrada com um almoço em família.
O comércio investiu tanto na promoção dessa data, que hoje ela faz parte do nosso calendário como uma das mais festejadas.
Mãe a gente sempre tem.
Aquela que nos pariu, cuidou do nosso crescimento e desenvolvimento, nos educou, nos colocou na escola e nos acompanhou até terminarmos o curso superior.
A elas devemos quase tudo que somos, pois, inclusive, modelou o nosso caráter e cuidou de nós.
A minha mãe partiu deste plano aos 92 anos, cedo para mim.
Deixou em seu lugar a minha mulher Regina, que infelizmente partiu três meses depois para a eternidade.
Enquanto a minha mãe Irene esteve entre nós, fiquei com duas mães, pois a Regina foi a minha mãezinha.
No “Dia das Mães” eu comemorava e presenteava as minhas duas mães, a que me pariu e a que me deu uma filha e dois filhos.
Com a perda quase conjunta das minhas mães, minha filha única assumiu esse posto, pois sem mãe ninguém consegue viver.
Neste domingo “Dia das Mães” lembro das minhas mães que estão no céu me aguardando e festejo a Monica neste dia.
É ela a mãezinha encarregada de cuidar de mim neste crepúsculo da minha vida.
Feliz dia para todas as mães.
Gabriel Novis Neves
14-05-2023
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