Nos tempos atuais, com as modernas mídias, observamos profundas alterações nas mídias até então dominantes.
Nas transmissões esportivas não há mais necessidade de se deslocar numerosa equipe de jornalistas para a cobertura do evento.
A seleção brasileira irá fazer alguns jogos em países bem distantes, como o jogo contra a seleção do Marrocos, sensação da última Copa do Mundo no Catar.
Marrocos possui apenas 37 milhões de habitantes, e está localizado em continente africano.
Os canais de televisão que irão televisar o jogo compram da FIFA, Federação Internacional de Futebol, o sinal da TV e, com as imagens recebidas, narram dos seus estúdios no Brasil, com o auxílio de um ou dois comentaristas e um especialista em interpretar o VAR (árbitro de vídeo).
O YouTube é uma alternativa bem mais barata que os canais pagos que transmitem esportes pagos.
A economia é enorme com o translado da equipe da empresa de comunicação, hospedagem, alimentação e deslocamentos, entre outros.
Se de um lado é essa a nossa realidade, não devemos nos esquecer da emoção produzida pelas transmissões presenciais dos esportes, especialmente o futebol.
Antigamente não tínhamos as imagens fantásticas das televisões, mas a fantasia dos jogos era nossa.
É muito diferente hoje assistir a um jogo de futebol nas arenas (antigos estádios), tevê e rádio.
A televisão tirou o público das arenas e a emoção do rádio, insubstituível até nos nossos dias.
Ari Barroso, Antônio Maria, César de Alencar, nomes famosos da música popular brasileira, foram também narradores esportivos na sua época.
Vou encerrar esta crônica saudosista quando o jogo no Maracanã era assistido com o radiozinho de pilha encostado ao ouvido.
Tem gente que prefere ver a imagem pela TV.
Desliga o som da televisão e fica deitado na cama do quarto com o áudio do rádio para animar nossos jogos atuais.
Daqui a pouco vou para à África assistir a partida de futebol entre a seleção brasileira de “estrangeiros”, que são jogadores brasileiros recrutados dos clubes europeus, e os de Marrocos, que também não jogam em seus país.
Futebol, que era um esporte popular, é praticado em clubes de países ricos, e príncipes e monarcas asiáticos são proprietários de alguns deles.
Gabriel Novis Neves
25-03-2023
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