sábado, 18 de março de 2023

NHOQUE


É um prato simples de ser feito, gostoso e barato.


A massa é comprada no mercado e preparada em casa.


Faz-se um molho de carne moída, preparada com alho, cebola, massa de tomate e tomate em pedaços.


Um pouquinho de manteiga e requeijão.


Em seguida adiciona o nhoque ao molho, e deixa ferver por uns cinco minutos numa panela de alumínio.


Coloca-se o nhoque num pirex e está pronta a refeição.


Tenho por hábito come-la acompanhada por duas colheres de arroz branco.


A culinária italiana com suas massas é deliciosa!


Se a massa não engordasse, poderia ser nosso prato diário.


Quer comida mais deliciosa que uma pizza de mussarela?


E o talharim, espaguete, lasanha, fettuccine, macarrão, capeleti, ravióli, penne, e as mais de trezentas receitas de massas italianas?


Quando criança em minha casa só me lembro de ter saboreado o macarrão e talharim com as suas mais diversas modalidades.


Macarrão com galinhada era o prato dos domingos quando a família se reunia, ou nos aniversários e dias especiais.


O macarrão e talharim eram muito lembrados para fazer sopas para o jantar, que era uma tradição que está terminando e substituídos pelos lanches.


Minha mulher descobriu no Leme, bairro onde moramos no Rio de Janeiro, uma deliciosa cantina italiana onde me foi apresentado o ravióli feito de queijo de búfalo com molho de tomate.


Todas às vezes que vou ao Rio não me esqueço do ravióli.


Em São Paulo, nos anos sessenta, descobri a pizza de mussarela feita no fogão de brasa.


Costumava dizer que “matava a fome”, pois não me contentava com uma grande.


Minha enorme e inesquecível decepção com restaurante foi certa ocasião na década de setenta.


Cheguei à noite em Belo Horizonte, numa época de frio.


Fui direto para o hotel onde me hospedei.


Sou fã da comida mineira, e quando passava por São Paulo ia sempre a um restaurante de comidas típicas das Minas Gerais.


São Paulo é a cidade da gastronomia nacional e internacional.


Em Belo Horizonte, com o frio e sem companhia, resolvi ir ao restaurante do hotel.


Nem abri o cardápio com as sugestões do chefe e fui logo pedindo um prato típico da região.


O maitre me disse que não trabalhava com a culinária regional.


Só serviam pratos da cozinha internacional.


Pedi um sanduiche misto quente para jantar, e de sobremesa goiabada cascuda, doce de leite cremoso e fatias de queijo minas.


Sonhei com feijão empamonado, torresmo crocante de porco e arroz branco.


Retornando para casa, pedi à minha funcionária que preparasse um almoço de comida mineira.


Gabriel Novis Neves

07-03-2023



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