É um prato simples de ser feito, gostoso e barato.
A massa é comprada no mercado e preparada em casa.
Faz-se um molho de carne moída, preparada com alho, cebola, massa de tomate e tomate em pedaços.
Um pouquinho de manteiga e requeijão.
Em seguida adiciona o nhoque ao molho, e deixa ferver por uns cinco minutos numa panela de alumínio.
Coloca-se o nhoque num pirex e está pronta a refeição.
Tenho por hábito come-la acompanhada por duas colheres de arroz branco.
A culinária italiana com suas massas é deliciosa!
Se a massa não engordasse, poderia ser nosso prato diário.
Quer comida mais deliciosa que uma pizza de mussarela?
E o talharim, espaguete, lasanha, fettuccine, macarrão, capeleti, ravióli, penne, e as mais de trezentas receitas de massas italianas?
Quando criança em minha casa só me lembro de ter saboreado o macarrão e talharim com as suas mais diversas modalidades.
Macarrão com galinhada era o prato dos domingos quando a família se reunia, ou nos aniversários e dias especiais.
O macarrão e talharim eram muito lembrados para fazer sopas para o jantar, que era uma tradição que está terminando e substituídos pelos lanches.
Minha mulher descobriu no Leme, bairro onde moramos no Rio de Janeiro, uma deliciosa cantina italiana onde me foi apresentado o ravióli feito de queijo de búfalo com molho de tomate.
Todas às vezes que vou ao Rio não me esqueço do ravióli.
Em São Paulo, nos anos sessenta, descobri a pizza de mussarela feita no fogão de brasa.
Costumava dizer que “matava a fome”, pois não me contentava com uma grande.
Minha enorme e inesquecível decepção com restaurante foi certa ocasião na década de setenta.
Cheguei à noite em Belo Horizonte, numa época de frio.
Fui direto para o hotel onde me hospedei.
Sou fã da comida mineira, e quando passava por São Paulo ia sempre a um restaurante de comidas típicas das Minas Gerais.
São Paulo é a cidade da gastronomia nacional e internacional.
Em Belo Horizonte, com o frio e sem companhia, resolvi ir ao restaurante do hotel.
Nem abri o cardápio com as sugestões do chefe e fui logo pedindo um prato típico da região.
O maitre me disse que não trabalhava com a culinária regional.
Só serviam pratos da cozinha internacional.
Pedi um sanduiche misto quente para jantar, e de sobremesa goiabada cascuda, doce de leite cremoso e fatias de queijo minas.
Sonhei com feijão empamonado, torresmo crocante de porco e arroz branco.
Retornando para casa, pedi à minha funcionária que preparasse um almoço de comida mineira.
Gabriel Novis Neves
07-03-2023
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