Este tema tem despertado desde anos antanhos muita paixão nos escritores brasileiros.
Com o passar dos anos reconhecemos que nossa gente conseguiu transformar muito limão em limonada.
Isso acontece desde que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, por um acaso, em 1500.
Esse encontro dos portugueses com os nativos, que por milênios foram os únicos donos das terras que Cabral diz ter descobertas, não foi essa maravilha que nos ensinaram na escola.
Houve conflitos com a chegada dos portugueses e muitos índios morreram antes da celebração da 1ª Missa no Brasil.
O Brasil nasceu de uma grande mentira e ela assolou este país tropical.
No decorrer dos séculos o Brasil acumulou uma série de mentiras, hoje chamadas de fake News.
O historiador português da Corte Imperial que escreveu a nossa história inicial era um fértil romancista.
Gosto de todos os seus contos, mas o “Grito do Ipiranga”, às margens do rio em São Paulo, em 1882, acho o melhor de todos pela sua alta criatividade.
Também pelo número enorme de personagens, iniciando com uma não programada dor de barriga na estrada de Santos, onde o Imperador D. Pedro 1º iria se encontrar com a sua amada.
Mas quem de direito assinou o termo da “Independência do Brasil” foi a sua esposa Leopoldina.
Nem o teatrólogo e conferencista humorista Ariano Suassuna escreveria uma peça tão perfeita sobre o “Grito do Ipiranga. ”
A “Proclamação da República do Brasil” em 1889 é surrealista, pois foi feita em um país monárquico, onde toda a população amava o rei e este amor era recíproco.
Historiadores de todo o mundo estudaram e jamais entenderam a Proclamação da República do Brasil.
Seu primeiro presidente foi um velho militar, herói da Guerra do Paraguai e monarquista.
Verdadeiro samba do “crioulo doido” de Stanislaw Ponte Preta, o cronista moderno de Copacabana.
Já na segunda metade do século passado, devido às leis revolucionárias do momento, o voto majoritário era vinculado e a eleição de senadores era feita em sublegendas, ou biônicos.
O total dos votos das sublegendas determinavam os vitoriosos senadores e suplentes.
Era possível um suplente de senador ter menos votos que o mais votado de uma sublegenda adversária.
O povo nunca entendeu assim e lhes viam como perdedores, o que não é a realidade.
Presidentes da República, Governadores e Prefeitos eram escolhidos pelo Comando Revolucionário.
Jânio Quadros não conseguiu eleger o seu vice (Milton Campos), que perdeu para o Jango Goulart, com as regras democráticas.
Bem diferente de hoje, em que Vice-Presidente do Brasil, Vice-Governador, Vice-Prefeito e Suplente de Senador, não precisa de um único voto para se eleger.
Todos, deputados Federais, Estaduais, Vereadores, poderão propor “Emenda Constitucional” nos três níveis de poder.
Quando a proposta do parlamentar ganha no plenário, a emenda é englobada ao seu nome.
Tivemos uma emenda de um nosso parlamentar que perdeu no plenário e foi arquivada, porém a mídia a incorporou ao seu nome.
Se alguém tiver um bom livro confiável sobre a história do Brasil, por favor me empreste.
Gabriel Novis Neves
06-03-2023
A mundialmente famosa pintura “A Verdade saindo do poço” Jean-Léon Gérôme, 1896 |
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