Fui criado pelos meus pais com oito irmãos, tias, tios, primos, primas e avô materno.
A nossa família era numerosa, amiga, unida e todos se conheciam muito bem.
As crianças cresceram, constituíram novas famílias e algumas mudaram de cidade.
O mesmo aconteceu com os meus irmãos, e hoje não conheço todos os meus sobrinhos de 1º grau.
Os filhos dos meus sobrinhos são poucos os que conheço pelos seus nomes próprios.
Minha família, descendentes de Irene Novis e Olyntho Neves, ficou bem numerosa, e são poucos os que sei a data de nascimento ou o curso que fizeram ou estão fazendo.
Alguns são mais aproximados e outros tão distantes que nem sei o bairro que moram em Cuiabá.
Quando, há oito anos, completei 80 anos de idade, ganhei dos meus filhos, que tudo fazem para me fazer feliz, um jantar de aniversário.
Foi realizado em meu apartamento de cobertura e procurei ajuda para fazer a lista de convidados.
Não sei se faltou alguém.
Para muitos sobrinhos e sobrinhas tive que ser apresentado.
De lá para cá, três das minhas cinco netas viraram mães e o grupo de familiares próximos cada vez aumenta mais, o mesmo acontecendo com sobrinhas e sobrinhos.
Dia desses tentei sem auxílio de ninguém, fazer uma lista de convidados apenas “com o pessoal da casa. ”
Desisti. Preciso de um especialista em genética para a elaboração da lista.
Quando nos reunimos para os almoços da família com descendentes e cuidadoras são 23 pessoas, até este momento.
Acrescentando irmãs, irmãos, cunhados, cunhadas, sobrinhos, sobrinhas, esse número ultrapassa facilmente o número de 100 pessoas.
Nem festinhas familiares podemos mais fazer em casa!
Se convidar amigos, temos que alugar clubes.
Negócio produtivo essa família Novis Neves, só comparável ao agronegócio, com uma grande diferença.
Nós produzimos gente que não tem preço, o agronegócio comida para o mundo.
A saca da soja tem preço, e a gente educada é uma riqueza.
Gabriel Novis Neves
09-03-2023
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