FUI VOTAR

Graças ao “braço amigo” do meu filho Ricardo e do Flávio, namorado da minha neta Fernanda, consegui sair do meu apartamento até o carrão que se encontrava em minha garagem e me levou até o local da votação.

Fica na mesma rua onde moro, distante 3 quadras.

Quando o carro parou, fui descoberto pela deputada estadual, campeã de votos na sua reeleição, com a sua irmã, e seu assessor aproveitou para tirar nossas fotos, logo espalhadas pelas mídias sociais.

Graças a gentileza do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que me disponibilizou uma cadeira de rodas, consegui chegar à minha secção eleitoral e votar, sem o uso “da cola”, embora fossem cinco os candidatos, com show de números diferentes.

Enfrentei uma multidão de eleitores pelo longo trajeto até chegar ao meu destino.

Na ida ia pedindo “por favor” e na volta, “muito obrigado” por essa verdadeira barreira humana, que se afastou em um ato de solidariedade para a cadeira passar.

Uma curiosidade: eu era a única pessoa a usar as máscaras para me proteger e aos outros do Covid 19!

Quarenta minutos depois de ter saído de casa, estava de volta.

Escrevi até a hora do almoço que pedi a minha cuidadora que fosse bem tarde, tirei uma soneca e me despertei após às 16 horas de Cuiabá, já com as apurações em andamento.

Liguei a televisão paga, que já tinha sido a campeã de audiência nas apurações anteriores.

Seus dois apresentadores e suas duas comentaristas estavam com “caras de velório”, e a apresentação visual no telão do andamento das apurações, deixando muito a desejar.

Durante o tempo que estive nesse canal, nenhuma informação sobre o andamento das eleições por aqui.

Comentei com a minha cuidadora sobre esse fato, e ela me disse que desde o início das apurações, estava acompanhando pelo site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela internet do seu celular, a evolução das apurações em nosso Estado e no Brasil.

Me passou pelo WhatsApp o link do TSE.

Eu queria mais informações, e localizei um canal internacional de notícias muito conceituado, que há quatro anos começou a operar no Brasil.

Fui dormir às dez horas da noite, satisfeito e tranquilo, com a sensação do dever cumprido.

Dia 30 de outubro enfrentarei todas essas peripécias, já com experiência de ter enfrentado “uma guerra” no segundo dia deste mês.

Gabriel Novis Neves

03-10-2022