segunda-feira, 31 de outubro de 2022

COMO A POPULAÇÃO CUIABANA ME VÊ


Quando envio as minhas crônicas pelo Bar do Bugre, alguns leem e não comentam.


Outros comentam.


No dia de “São Lucas” recebi vários cumprimentos e flores (orquídeas brancas esverdeadas) de amigos, ex-clientes e ex-alunos, e de alguns dedicados colegas pelo “Dia dos Médicos”.


Diferente do “Dia do Professor” que foram poucos os cumprimentos, e nada no “Dia do Servidor Público”.


Foi bom para saber como meus amigos e a população cuiabana me veem.


Sempre como “médico”, apesar de ter exercido por 30 anos as funções de “professor universitário” e “servidor público e privado” após a minha aposentadoria.


Gostei dessa demonstração espontânea dos meus leitores, cujo resultado traduz que não fiquei marcado como servidor público.


Iniciei a minha carreira profissional como médico servidor público concursado do Hospital Geral e Pronto Socorro Municipal Souza Aguiar do Rio de Janeiro, após a conclusão do meu curso superior em 15-12-1960.


Injustamente a figura do servidor público é desgastada, sendo associada ao burocrata que às vezes não se dedica a instituição a que pertence, vivendo de atestados médicos generosos, férias, feriados prolongados e gordos holerites com incorporações, e no final, com a sonhada e esperada aposentadoria.


Mesmo tendo lecionado psiquiatria forense na Faculdade Federal de Direito, depois Ginecologia e Obstetrícia aos internos da Faculdade de Medicina da UFMT, até me aposentar como professor titular-fundador.


Ter ocupado funções de professores, como Secretário Estadual de Educação por dois governos (4anos), e implantado nossa Universidade Federal, cargo exclusivo de professores (11 anos), como Reitor-Fundador.


Implantado o curso de medicina da Universidade de Cuiabá (UNIC), privada, onde fiquei por 15 anos, inclusive lecionando e, com atividades pedagógicas, cargo exclusivo de professores.


Nessas instituições de ensino, poucos me chamavam de professor, e sim de doutor (medicina).


Também nunca ninguém me chamou de servidor público, a não ser na declaração anual do imposto de renda, pois tanto o médico ou professor empregado pelos governos, é servidor ou funcionário público.


Constatei nessas comemorações de outubro, que meu nome ficou muito mais ligado à minha função de médico profissional liberal, que outras que exerci.


Por quê, não sei.


Gabriel Novis Neves

28-10-2022




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