O choro nada mais é do que materialização dos sentimentos de alegria, tristeza ou sofrimento. É uma das características do ser humano, embora muitos estejam interessados em encontrar esses atributos também nos primatas mais próximos, como os chimpanzés.
O soluçar serve muitas vezes para aliviar o nosso estresse, principalmente quando sentimos a necessidade de comunicar algo a um ser amado com urgência. O soluço muitas vezes pode produzir lágrimas que se derramam dos olhos e rolam pela face.
Uma criança saudável chora nos primeiros meses de vida, até três horas por dia.
Já o choro de um adulto é diferente. Muito dolorido para nós quando, em uma conversa pontual pelo telefone com um filho, o diálogo é interrompido por uma crise de choro.
Confesso que vivenciei um momento desses e fiquei muito comovido e dolorido, pois era um desabafo angustiado e carregado de profunda tristeza. O telefone é uma forma rápida de manifestar uma preocupação à distância, nesses dias de isolamento imposto pela pandemia.
Demonstrei toda a minha solidariedade e procurei ser “forte”, evitando o choro. Mas, como é doído! Passei o dia acabrunhado, sem a mínima vontade de fazer as coisas, até a resolução final do problema material da causa do desabafo.
O choro é emoção e emoção é vida, e momentos existem em que essas manifestações de algo que nos faz sofrer, embora temporariamente, devem ser exteriorizados. Chorar por uma saúde impecável é sinal de maturidade.
Há também choros adolescentes de outros sentimentos que, estimulados pelos hormônios, faz sofrer muito, alterando por vezes a sequência natural da vida.
Ninguém entende melhor dos choros que os poetas, que vivenciam por vezes lindas melodias em seus versos. A associação de choros, poetas, melodias, nos conduz à noite, bálsamo de quase todos os males que produzem o choro.
Vamos aguardar o tempo, para saber a origem desse choro adulto que me tocou a alma.
Deus me protegeu e no caso relatado tudo terminou com choro de alegria.
Gabriel Novis Neves
20-07-2021
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