sexta-feira, 2 de julho de 2021

EFICÁCIA


Muitas pessoas me perguntam sobre a eficiência das três vacinas utilizadas aqui em Cuiabá para imunização da sua população contra o Covid19.


Não adianta lembrá-las que há cinco anos estou afastado das atividades médicas.


A pioneira das vacinas aqui foi a Coronovac (chinesa), seguida da AstraZenica (inglesa) e mais recentemente a Phizer (norte-americana).


Todas aprovadas pelas agências internacionais de controle de medicamentos e também pela nossa Anvisa, que tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população.


Recebi a primeira dose da Astrazenica no início de fevereiro, pois era a vacina da vez, sem escolha.


Depois da metade de maio recebi a segunda dose.


Naquela altura já se comentava que eu era um sujeito de sorte por ter sido vacinado com a inglesa.


Em maio a minha funcionária da cozinha foi vacinada com a Pfizer e foi a minha vez de comentar com ela que era uma sortuda.


As vacinas, de um modo geral, podem apresentar, mesmo após a segunda dose, uma série de efeitos não desejáveis.


O mais importante e preocupante é o número de infectados que estão surgindo de forma grave naqueles já imunizados com a segunda dose de todas as marcas.


Outro fator muito percebido é que na testagem para anticorpos contra o vírus encontram-se resultados muito baixos, indicando que o vacinado não desenvolveu anticorpos em número desejavel, estando assim sujeito a nova infecção.


Isso tem provocado uma pane no ritmo da vacinação especialmente com relação à Coronovac.


Quando uma pessoa é agendada para vacinar e descobre que a vacina do dia é a Coronavac, desiste. E fala que vai aguardar outra oportunidade, o que significa um erro gravíssimo.


No momento a preferida por aqui é a norte-americana embora haja notícias de pacientes que mesmo com a segunda dose, terem desenvolvido a doença.


Assim como há relatos de vacinados com a inglesa, que também contraíram o vírus que mata.


Só com o acompanhamento da vacinação chegaremos a um resultado de imunização com as vacinas disponíveis.


Todas as vacinas colocadas à disposição da humanidade em número de seis, passaram por rigorosos testes de laboratório e em humanos, sendo aprovadas.


Existem mais doze vacinas em testes com vivos e mais de uma centena em laboratórios do mundo todo, nada comparável ao acompanhamento dos vacinados pelos próximos anos.


Enquanto cientistas de todo o mundo trabalham, estaremos sujeitos a essa verdadeira guerra com fins bem conhecidos, porém não divulgados corretamente.


Vacina é apenas uma estratégia coletiva de tratamento, por enquanto.


“Eu só sei que não sei nada”- no caso sobre a eficácia das vacinas.


Gabriel Novis Neves

26-06-2021

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