Muitas pessoas me perguntam sobre a eficiência das três vacinas utilizadas aqui em Cuiabá para imunização da sua população contra o Covid19.
Não adianta lembrá-las que há cinco anos estou afastado das atividades médicas.
A pioneira das vacinas aqui foi a Coronovac (chinesa), seguida da AstraZenica (inglesa) e mais recentemente a Phizer (norte-americana).
Todas aprovadas pelas agências internacionais de controle de medicamentos e também pela nossa Anvisa, que tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população.
Recebi a primeira dose da Astrazenica no início de fevereiro, pois era a vacina da vez, sem escolha.
Depois da metade de maio recebi a segunda dose.
Naquela altura já se comentava que eu era um sujeito de sorte por ter sido vacinado com a inglesa.
Em maio a minha funcionária da cozinha foi vacinada com a Pfizer e foi a minha vez de comentar com ela que era uma sortuda.
As vacinas, de um modo geral, podem apresentar, mesmo após a segunda dose, uma série de efeitos não desejáveis.
O mais importante e preocupante é o número de infectados que estão surgindo de forma grave naqueles já imunizados com a segunda dose de todas as marcas.
Outro fator muito percebido é que na testagem para anticorpos contra o vírus encontram-se resultados muito baixos, indicando que o vacinado não desenvolveu anticorpos em número desejavel, estando assim sujeito a nova infecção.
Isso tem provocado uma pane no ritmo da vacinação especialmente com relação à Coronovac.
Quando uma pessoa é agendada para vacinar e descobre que a vacina do dia é a Coronavac, desiste. E fala que vai aguardar outra oportunidade, o que significa um erro gravíssimo.
No momento a preferida por aqui é a norte-americana embora haja notícias de pacientes que mesmo com a segunda dose, terem desenvolvido a doença.
Assim como há relatos de vacinados com a inglesa, que também contraíram o vírus que mata.
Só com o acompanhamento da vacinação chegaremos a um resultado de imunização com as vacinas disponíveis.
Todas as vacinas colocadas à disposição da humanidade em número de seis, passaram por rigorosos testes de laboratório e em humanos, sendo aprovadas.
Existem mais doze vacinas em testes com vivos e mais de uma centena em laboratórios do mundo todo, nada comparável ao acompanhamento dos vacinados pelos próximos anos.
Enquanto cientistas de todo o mundo trabalham, estaremos sujeitos a essa verdadeira guerra com fins bem conhecidos, porém não divulgados corretamente.
Vacina é apenas uma estratégia coletiva de tratamento, por enquanto.
“Eu só sei que não sei nada”- no caso sobre a eficácia das vacinas.
Gabriel Novis Neves
26-06-2021
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