FUTEBOL

Não vou falar sobre futebol, pois depois do desastre do meu Botafogo perdi o interesse por esse tema.

Com a pandemia que atingiu todo o mundo, e não há data para normalização dessa prática esportiva, temos times de futebol falidos, confederações, ligas e a FIFA, vivendo momentos muito difíceis economicamente.

Como é triste ver jogos de futebol pela TV, sem público, onde ouvimos xingamentos de jogadores e instruções dos técnicos!

Os times são obrigados a participar de vários campeonatos, para sobreviverem de patrocinadores, cotas de TV e prêmios por jogos disputados ou campeonatos vencidos.

Os times brasileiros participam dos Campeonatos Estaduais, Regionais, Copa Brasil, Libertadores das Américas, Sul Americana, às vezes jogando duas vezes por semana em cidades do Brasil e das Américas.

Os campeonatos de agora tem um fator novo, que é a contaminação dos jogadores pela Covid19!

Bem antigamente, os jogadores só não entravam em campo por lesões graves ou por motivos disciplinares.

Um dos times mais famosos da América do Sul foi obrigado a improvisar um atacante como goleiro, pois o elenco tinha catorze jogadores infectados, inclusive os três goleiros.

Os resultados dos jogos atuais, desde o ano passado são, na maioria das vezes, mérito do vírus.

Surgiram verdadeiros campeões biônicos.

Que saudade do futebol amador de Cuiabá, onde jogadores não tinham empresários, patrocinadores, e a TV não existia.

Na década de quarenta, inícios dos anos cinquenta, a concentração dos atletas para os jogos do domingo às quinze horas, era no Bar do Bugre e Bar Pinheiro, na Praça Alencastro.

Todos os jogos eram realizados no campinho do Colégio Estadual de Mato Grosso.

Em Cuiabá existe um grupo de jornalistas que mantém vivas as histórias do nosso saudoso futebol.

Inclusive têm livros publicados que mantém a tradição e historias do futebol paixão com público nos estádios.

Acredito que a ciência nos devolverá os prazeres do futebol aos domingos à tarde.

Gabriel Novis Neves

31-05-2021