Muitas pessoas que trabalham para mim, como entregadores de remédios, aplicadores de medicação venosa, cozinheira, eventualmente alguma cuidadora, o rapaz que cuida da piscina (para não se transformar em cativeiros de dengue), os porteiros e zeladores do prédio onde moro, utilizam esse modo rápido de transporte, mas, não muito seguro.
Isso é motivo de muita preocupação para mim.
Dia desses o zelador do prédio sofreu um acidente de moto e ficou um tempão de licença médica.
Hoje, a pontual enfermeira de uma firma que presta serviços em casa não chegou no horário.
Nem notícia deu. Isso aumentou minha preocupação e me fez pensar em acidente.
Mais tarde fiquei sabendo que houve um acidente, mas com o pneu da moto que foi perfurado por um prego, coisa que com dez reais resolveu o problema da profissional e da minha preocupação.
Nunca pratiquei motociclismo como esporte. Acho mais perigoso que a Fórmula1.
O corpo só recebe proteção (!) na cabeça e, enfrentar nosso trânsito diariamente é uma verdadeira façanha.
Infelizmente tenho em minha família um genro, que trabalha vinte horas de segunda à sábado e, no domingo, para relaxar, sai com um grupo de amigos motoqueiros e percorrem mais de duzentos quilômetros a uma velocidade que nem gosto de pensar.
Ainda diz que a velocidade das motos turbinadas faz bem á saúde.
Lanço mão sempre dos ditados populares, pela minha limitação literária.
No caso em questão, possantes motos, bem que caberia o “cada louco com a sua mania”.
Na verdade somos todos loucos, pois viver é uma loucura, ainda mais para os médicos que conhecem a engrenagem de órgãos e sistemas do corpo humano.
A vida é curta e, mesmo com tanta loucura, precisamos aproveitar os momentos deliciosos que ela nos propicie.
Amar pessoas e a natureza é um dos muitos prazeres que precisamos valorizar.
Gabriel Novis Neves
07-06-2021
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