domingo, 8 de agosto de 2021

PRIMEIRA EXPÊRIENCIA


Ontem à tardinha tive a minha primeira experiência em uma live profissional com professoras da UFMT. Digo profissional, pelo cuidado das duas professoras; uma com mestrado e doutoranda Joira Martins; e a outra entrevistadora, professora de Educação e doutora em educação, Integrante do Centro de Memória Viva do Instituto de Educação, professora Nilce Ferreira, coordenadora do Centro de Memória Viva do Instituto de Educação da UFMT/ Cuiabá.


Outras lives que fiz foram "amadoras" e, muitas vezes, quem me interrogava nem sequer sabia a data do meu nascimento ou meu nome completo. Aprendi com o ditado popular que se dança conforme a música tocada, e as lives eram bem assim, onde muitas das vezes eu passava de entrevistado para entrevistador.  No final dessas lives ficava sabendo tudo da vida profissional e privada das jornalistas entrevistadoras e elas se esforçavam para obter a informação que precisavam para o seu trabalho!


Com as professoras, foram duas horas de muita história vivida, findas as quais era evidente o meu cansaço mental e, mesmo assim, o término da live foi determinado pelo descarregamento da bateria do meu celular!  Teremos outras lives até concluir o trabalho de tese da Prof. Joira.


Pela manhã, vieram os subprodutos do trabalho de ontem e iniciei a fotografar os antigos retratos, dentre os quais descobri uma única foto minha, ainda com poucos meses de idade, sentado com outro primo contemporâneo no colo da minha avó paterna, a carioca Eugênia de Vasconcelos Neves!


Lembrei-me de tanta coisa que entendia estar fora da minha memória, como artigos que produzia mensalmente para uma extinta revista de entretenimentos, comentando futebol e tinha por título “Bola Rolando”!


UM PAINEL: Entrevista analisando os 40 anos da UFMT. Carta do médico Noel Nutells, recomendando-me como deveria ser uma escola de medicina na UFMT. Retratos do meu aniversário de três anos, sentado em cadeira alta com proteção e mamãe com a primeira filha nos braços. A mesa posta com doces e salgadinhos, esperando o discurso de “parabéns a você” do professor Ezequiel de Siqueira para a festinha iniciar. “Batatinha quando nasce esparrama rama pelo chão, menininha quando dorme, põe a mão no coração” - e estava liberada a mesa de guloseimas para as crianças.


Encontrei também um retrato das últimas férias dos meus pais no Rio de Janeiro, em 1939, onde, em foto  na Praça do Lido em Copacabana que estava cheia de brinquedos, fui "flagrado" vestido com roupa de marinheiro, sentado em uma cadeira do balanço, e a minha irmã em outra. Nos braços, minha mãe carregava seu terceiro filho de meses de nascimento. Ao largo, havia um “escorregador” , que as crianças até hoje adoram, pequeno “lago” com areia e água do mar para fazer esculturas.


Foi uma manhã com muitas emoções e, como acontece nessas ocasiões, decorreu estímulo para procurar - até encontrar - um documento “recente”, de agosto de 1972, que é o “atestado de nascimento” da nossa UFMT, lançado em Brasília por ocasião do Primeiro Encontro dos Reitores Das Universidades Públicas, com o nome de “Universidade da Selva”!

A historia é bem assim, prazerosa e quase sem fim!


Gabriel Novis Neves

06-08-2021








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