Nunca
uma saída de um Ministro de Estado foi tão anunciada e esperada como o da
Fazenda.
Após
propor um rigoroso ajuste e metas fiscais a serem cumpridas no decorrer do seu
período de agente público, perdeu o apoio do Partido da Presidente e dos seus
principais lideres.
No
Congresso Nacional conseguiu apenas um ajuste emagrecido como a Casa quis.
Lutou
o quanto pode para que o Brasil não fosse rebaixado pelas principais agências
de controle de gestão, e não conseguiu o seu objetivo. Estamos na lista dos
países caloteiros ou mal pagadoos das suas dívidas.
Deixou
o governo antes de completar um ano no exercício das suas competências,
respeitado pela população, mas, com a sua imagem de grande acadêmico
internacional arranhada ..
Na
verdade, o que está em julgamento são as suas propostas, e o pouco que
conseguiu realizar. Deixa um país pior que encontrou, embora, com diagnóstico
perfeito, e a desilusão daqueles que acreditavam em uma melhora da nossa
economia.
Ninguém
sabe o que acontecerá nesses próximos meses, com a inflação aumentando, o comércio
fechando as suas portas, a indústria sucateada, as bolsas despencando e o dólar
disparando. A carga tributária e os juros aumentando. As reformas essenciais
importantes, não saíram das intenções.
O
momento de crise que vivemos é ideal para a grande virada em busca do
desenvolvimento nacional.
Acima
de tudo, uma forte crise política é um grande complicador para o funcionamento
dos Poderes.
Esperemos
que 2016 seja o ano do entendimento e da lucidez entre nossos líderes para
vencermos todas as dificuldades que estamos vivendo.
Gostaria
de saber as boas estratégias da Presidente, para nos salvar.
Ainda
acredito, que democraticamente e com muito sacrifício, venceremos essa
complicada situação financeira e política.
Gabriel
Novis Neves
19-12-2015
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