A
mímica do Ministro da Fazenda brasileiro, após 347 dias em que tentou implantar
um ajuste fiscal para a economia brasileira, era de quem estava levitando.
Sim,
Joaquim Levy deixou, finalmente, o governo petista sem conseguir os seus
objetivos, porém, cônscio de tudo ter tentado.
Se
continuasse no governo teria sucumbido às exigências de uma política econômica
expansionista com a qual não concordava.
O
remédio que propunha era amargo para uma economia cambaleante. Não teve êxito
nas suas propostas e, elegantemente, saiu de cena com a mesma classe com que
entrou.
O
novo antigo Ministro da Fazenda empossado, já no governo na área do
planejamento, adepto da chamada política monetarista, desenvolvimentista, é
totalmente afinado com os desejos da Presidência da República que, no fundo,
insiste em não delegar maiores poderes aos seus subordinados, principalmente na
área econômica.
Segundo
os mais influentes economistas internacionais, voltamos a pisar num terreno
escorregadio, com poucas ou nulas possibilidades de êxito, ainda que num curto
período inicial de tempo haja uma perspectiva de algum alívio para o mercado.
Concluem
ainda que a médio e longo prazo correremos o risco de entrar em absoluto caos
econômico, tal como os ocorridos na Grécia e na Argentina que adotaram
políticas semelhantes.
Resta-nos
contar com o espírito patriótico de toda essa nossa classe dirigente e torcer
para que esse país, o mais surreal do planeta, consiga sair desse enorme
imbróglio em que se meteu no mais rápido espaço de tempo possível.
Sua
população, ordeira, apática e submissa, muito em função de seu baixo nível
educacional, não merece passar outros Natais como esse, desesperançosa de dias
melhores.
Gabriel
Novis Neves
21-12-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.