terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Natureza e tecnologia


Todas as vezes que o homem desafia demais a natureza com os seus modernos instrumentos tecnológicos, ela logo devolve as agressões, geralmente através de graves e bruscas mudanças climáticas.
O mais recente exemplo foi o rompimento de uma barragem em Minas Gerais causando a tragédia na cidade de Mariana.
A sofisticação para obras de engenharia chegou a tal ponto, que verdadeiras maravilhas são construídas no mundo todo, esquecendo-se, muitas vezes, que isso poderá provocar a ira da natureza.
No caso de Mariana foram barragens com cálculos estruturais feitos por gigantes e poderosos computadores de última geração, com projetos realizados por escritórios e especializados nesse tipo de trabalho.
Entretanto, esse desafio produziu uma das maiores tragédias ambiental dos últimos tempos, fazendo desaparecer cidades centenárias, poluindo rios e chegando com a sua lama tóxica até as águas do Atlântico.
O homem tem de ser mais cuidadoso, não somente pelo que dita a ciência, mas, principalmente, com a ganância dos homens.
Neste momento, governantes de quase duzentas nações estão reunidos em Paris para se entenderem sobre um fato real - que é o aquecimento global, há anos alertado pelos cientistas.
Geralmente essas reuniões globais terminam em um Protocolo de Intenções jamais cumprido.
Infelizmente, os interesses comerciais são muito mais importantes que a qualidade de vida dos habitantes deste planeta.
Como resultado, estamos colhendo desastres ecológicos em várias partes do mundo.
Uma simples mudança de condições atmosféricas, com chuvas de intensidade média, obrigam as possantes máquinas voadoras, símbolo do que existe de mais moderno em tecnologia aeronáutica, a permanecerem no pátio dos aeroportos.
Desafiar a natureza não é uma tarefa fácil, mesmo para a nossa mais avançada tecnologia.
Precisamos respeitá-la se quisermos usufruir de uma saudável qualidade de vida.
Que a Reunião de Paris surta benefícios globais, acima dos interesses comerciais, no sentido de conter a poluição do planeta!

Gabriel Novis Neves
03-12-2015

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