Acabou
o tempo de carência que o PSDB nacional concedeu ao seu pré-candidato à
Presidência da República para misturar o café com leite, base de uma vitória
eleitoral nas próximas eleições majoritárias.
Pleito
justificado pelo número de eleitores dos seus Estados, com candidatos
competitivos aos governos estaduais e retaguarda forte de apoios para vencer
uma campanha desse porte.
Não
deve ser esquecida também a influência deste binômio na própria história do
Brasil.
Durante
esse longo tempo de tolerância para a consolidação da candidatura tucana, o que
sabemos pelas pesquisas é que o senador mineiro parece estar em pista de
patinação praticando o funesto esporte de não sair do lugar, inaceitável em política.
Seu
tempo de espera está vencido e, se o partido do pHD deseja alcançar o pódio,
está na prorrogação para uma decisão.
Basta
apenas que um líder do partido da social democracia tenha o espírito público e,
lance a candidatura de FHC à presidência da República, para São Paulo se unir a
Minas, e esse gesto contaminar a todos os diretórios regionais do PSDB.
Ou
terá alguém que irá se rebelar?
A
vantagem de FHC é ser o único candidato provável de vitória das oposições
contra a continuidade por mais quatro anos em que o Brasil andou para trás, e
ele ficará o tempo necessário para que Aécio, Serra e Alckmin se entendam ou
desfaçam esse sonho frustrado três vezes por falta de apoio de Minas-Gerais
onde Aécio é o seu maior lider.
Refiro-me
às candidaturas do Serra (2) e Alckmin (1), quando o mineiro foi eleito
governador (duas vezes) e, uma vez senador por quase aclamação e, abandonou a
candidatura dos seus companheiros paulistas.
Chegou
a hora do troco, e Aécio será derrotado vergonhosamente em São Paulo, talvez
ficando num honroso terceiro lugar.
FHC,
por motivos óbvios, não será candidato à reeleição e, até lá, tudo é possível,
inclusive, uma aliança para valer entre os líderes do partido dos dois maiores
colégios eleitorais dos estados brasileiros, hoje governados por tucanos e bem
avaliados pela população.
Muita
água ainda correrá debaixo da ponte nesta difícil arte de um sucesso ainda não
proposto por covardia dos líderes tucanos, que caminham para uma estrondosa
derrota da desunião.
Há
lógica nesta proposta. É o que basta para ser analisada com credibilidade. Está
na hora.
Gabriel
Novis Neves
11-03-2014
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