Alguém
capaz de em vida doar um de seus órgãos, além de praticar um ato de amor,
demonstra principalmente a solidariedade que deveria fazer parte da espécie
humana.
Quando
o doador cede um dos seus órgãos para salvar a vida da sua esposa, é a maior
prova de amor que toda a mulher sonha em receber do seu marido.
Mas,
o mundo é cruel!
Não
perdoa gestos grandiosos e infelizmente algumas pessoas, cegas pelo desencanto
e possuídas pelo ódio e pela inveja,
sentimentos dos covardes, analisam essa atitude de despojamento como oportunismo, por ser o doador um jovem
político de grande visibilidade e futuro.
A
humanidade é má por inclinação e corrupta por oportunidade.
Impossível
humanizá-la mesmo com atos como este, que amplamente difundidos pela mídia,
emocionaram a cidade.
Afinal,
todas as pessoas de bem, se identificam com atitudes dessa natureza, partam de
onde partirem.
O
homem público não tem o direito à privacidade mesmo nos seus dramas pessoais,
oferecendo alimentação farta aos insatisfeitos com a vida.
Conheço
verdadeiros heróis aqui em nossa cidade, que fizeram também esses atos de
doação, especialmente rins para familiares ou pessoas compatíveis para não
rejeição.
Entretanto,
sendo oriundas do mundo não glamorizado, essa lição de humanismo ficou restrita
aos amigos e médicos, os acompanhantes privilegiados nos momentos bons e nos ruins da vida.
Temos
que aplaudir o que é certo e, tentar corrigir o errado neste mundo onde leis
são feitas para humanizar a selvageria
presente na maioria das pessoas.
Parabéns
Mauro pelo seu silencioso gesto a ser imitado, contrariando o velho provérbio
popular que diz que falar é fácil.
Difícil
é fazer e, você fez.
Gabriel Novis Neves
29-03-2014
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