É um termo bem cuiabano de comunicação, e utilizo muito para título das minhas crônicas.
Não é por acaso que “Os Pitorescos”, que publico há mais de um ano sempre aos domingos, está entre as crônicas mais lidas da semana.
O título aguça a curiosidade do leitor, para saber as novidades que o texto contém.
Além do título, as artes gráficas das crônicas também aguçam a curiosidade do leitor, e muitas vezes fazem mais sucesso que o próprio texto.
Porém, esse trabalho criativo é do editor, e o blog do bar do bugre possuiu o melhor e mais inventivo nesses catorze anos que trabalhamos juntos.
É um talento capaz de aguçar a curiosidade dos leitores com as suas imagens incríveis e belas.
Se um escritor não conseguir aguçar a curiosidade dos seus leitores com texto e imagens, não passará de um mero impressor de livros, que ninguém lê.
Às vezes faço um teste para saber se aguçar a curiosidade ainda funciona.
Envio uma mensagem a uma amiga, pois dizem que as mulheres são mais curiosas que os homens, dizendo que a citei na crônica que será publicada no outro dia.
De imediato chega a resposta dizendo que a mensagem já aguçou sua curiosidade e aguarda o que virá.
O truque funciona, pois a leitora aguardará o dia seguinte para ler a crônica, matar a sua curiosidade e comentá-la, com certeza.
Hoje até existe a escola de marketing nas universidades, e os professores ensinam aos seus alunos a venderem gatos por lebres.
A vida é uma fantasia, e se não somos autodidatas aprendemos nas escolas.
Os mais jovens estão sempre a imitar os mais velhos, seja nas profissões, artes e comportamentos.
Os poderosos do poder chegam a intimar os seus subordinados a mudarem até as regras gramaticais da língua portuguesa, como o caso de todes em vez de todos ou todas.
E o insuportável amigues dito pela garçonete do restaurante inclusivo.
Tudo começou com aquele nordestino Presidente da República, de sobrenome francês, em vez de Ribamar de batismo.
Nome artístico em políticos é uma invencionice sua, e substituiu brasileiros das saudações de Getúlio Vargas, por brasileiras e brasileiros.
Gostava de criar coisas novas, e no seu governo substituiu a nossa moeda pelo Cruzeiro Novo, e os fiscais do Sarney uma verdadeira bagunça financeira.
O autor de Marimbondos de Fogo, conseguiu ingressar na Academia Brasileira de Letras, com seu jargão – brasileiras e brasileiros.
Estamos em plena ditadura dos modismos gramaticais, sociais e culturais.
Será que consegui aguçar a curiosidade do leitor para conhecer o romance Maribondos de Fogo?
Gabriel Novis Neves
17-01-2023
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