segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

REVISÃO DA REVISADA


Passei a manhã toda revisando as minhas crônicas já revisadas, e encontrei espaços para ajustes que facilitassem à leitura.

 

Quanto mais escrevo mais encontro dificuldades com a nossa língua pátria.

 

Como é difícil o nosso português!

 

Vivo ‘aloitando com as vírgulas e hifens’, fugindo o possível do ‘advérbio de modo’.

 

Tenho dois bons dicionários da língua portuguesa para me ajudar, e o google nas emergências.

 

Quando acho que a crônica está pronta, envio à revisora que não é profissional, mas domina o nosso idioma.

 

Tenho ainda à distância um professor de português que me socorre, especialmente quando tenho de ‘hifenizar’.

 

Sou perfeccionista e fico chateado quando os leitores descobrem um errinho na crônica.

 

Sou contra ‘palavras que consolam’.

 

Muitos me dizem que ‘errar é humano’, é assim mesmo, leia os grandes jornais e editoras de livros impressos que têm revisores profissionais, e preste atenção nos erros que eles cometem.

 

Como estudei medicina, que privilegia o linguajar técnico, sou zombado pelos profissionais de letras.

 

A linguagem médica é de difícil compreensão sem a riqueza das letras.

 

Os meus primeiros textos saíam do computador e eram publicados sem revisão.

 

Nessa época ainda atendia aos clientes no consultório e fazia procedimentos no centro cirúrgico do hospital.

 

Uma cliente, doutora em letras e professora da nossa universidade me contou que lia meus escritos.

 

‘Arrodeou o toco’ o quanto pode para dizer que eu precisava de alguém que revisasse meus textos.

 

‘Não ficava bem para um ex-reitor escrever com erros de português’.

 

Quando senti que escrever não era ‘fogo de palha’, convidei a Christina Meirelles para revisar meus textos.

 

E hoje reviso tudo que foi revisado, e mesmo assim deixo escapar de vez em quando erros evitáveis.

 

Gabriel Novis Neves

18-10-2024




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