Quando criança não era acometido pelos ‘sustos diários’ que tenho atualmente.
Tem sido raro o dia da semana que a ‘notícia inevitável’ não chega ao meu conhecimento.
Ontem, foi o falecimento do ‘primeiro assessor de comunicação da UFMT’, único profissional com curso superior de jornalismo no nosso Estado.
Hoje, a irmã da minha cozinheira.
Ambos dez anos mais novos que eu.
A morte, destino de todos nós, continua a ser um mistério para muitos, apesar de ser um ‘mote’ para os humoristas.
Esses artistas passam a vida ganhando dinheiro contando piada sobre os mortos e da morte.
Quando chegam para eles as famílias os escondem, como se isso fosse coisa feia.
A cultuação dos seus amados se faz presente nessas ocasiões de acordo com as suas religiões.
Que profissão bonita fui escolher, de cuidar do próximo!
É quando sentimos a presença de um ‘Ser Superior’, e quando somos pequenos em relação a ‘Ele’.
É o momento propício para meditar sobre a nossa chegada e partida deste mundo.
Nada trazemos, nada levamos.
Precisamos de tão pouco para vivermos bem, não havendo necessidade de acumularmos riquezas!
Partiremos para a eternidade despidos de bens materiais.
Levaremos o modelo de vida exemplar, justa, honesta, de amor ao próximo.
Não deixaremos lágrimas de saudades, já que não nos distanciaremos.
Como católicos aguardaremos o ‘dia da ressurreição’ para o reencontro esperado no ‘Paraiso Celestial’.
O sofrimento da separação inevitável é uma dor egoísta, cuja prova haveremos de passar e vencer.
Os extremos da nossa vida são de lágrimas: de alegria e tristeza.
Assim quis o Criador que fosse a nossa vida, cheia de ‘sustos’ a cada chamado divino.
Gabriel Novis Neves
14-08-2024
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