A morte de um ícone provoca uma verdadeira convulsão social.
É nesses momentos que sentimos, de uma maneira nítida, que precisamos de tão pouco para viver bem.
O trauma está relacionado, geralmente, a perda de alguém muito conhecido e vencedor.
Os departamentos de jornalismo dos vários meios de comunicação escrito, falado e televisado, só comentam esse assunto.
Valorizo muito o ‘vencedor ético’.
‘Aquele’ que vem das camadas mais sofridas da sociedade e se coloca como uma das suas referências.
Poderia citar vários exemplos de vitoriosos discípulos da ‘faculdade da vida’.
Nesses dias de choque nos passam os valores humanos de uma vida simples e feliz.
Tudo tão simples, fácil e ignorado pela maioria!
Verdadeiras aulas de autoajuda desfilam pelos nossos olhos e ouvidos.
Para esses pregadores de virtudes dos ícones, a impressão que fica é que viver é mais fácil que morrer.
Tudo que aprendi na catequese para fazer a minha 1ª Comunhão, tenho lido, ouvido e visto nestes últimos dias.
A transformação de um vendedor ambulante em multi-empresário vitorioso, fez surgir a cartilha da alegria de viver com tão pouco.
Concordo com as virtudes e méritos do grande brasileiro, e a sua morte veio a nos lembrar das coisas importantes da vida, e que são simples.
A alegria contagiante e seu exemplo de trabalho é o legado maior que deixa.
Grande parte do domingo ficava entretendo pela televisão a população brasileira, sempre com muito bom humor, alegria e brincadeiras.
Com a idade avançada partiu para o ‘plano espiritual’, e suas virtudes retiradas do fundo ‘do seu baú’ de relíquias e disseminadas pela sociedade.
Só um grande trauma, como a morte, poderia me animar a escrever sobre esse assunto.
Gabriel Novis Neves
19-08-2024
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