Contrariando o provérbio popular que diz que quem ‘procura acha’, estou sempre a investigar os meus sintomas.
Na sexta-feira passada uma das minhas médicas solicitou alguns exames de imagens para serem realizados na próxima semana.
Não era nada de urgência e emergência que não pudesse esperar por alguns dias.
Escrevo está crônica no sábado pela manhã, após ter realizado os exames.
Fiz questão que o ultrassonografista telefonasse à médica para lhe transmitir os resultados encontrados, bem melhores que os do ano passado.
Ela ficou de dar uma ‘fugidinha’ até à minha casa para fazer ‘perícia’ nos mais de quarenta medicamentos que uso todos os dias e receitados por especialistas que me atendem.
Vou receber meus filhos para ‘o almoço da família’ sem preocupação com a minha saúde.
Serei todo atenção aos meus bisnetos, netos, filhos e demais familiares, que ocuparão a mesa de pedra e a de tampa de vidro da sala do jantar.
Minha bisneta de três meses será trazida em ‘carruagem’ pela sua irmã e primos.
Escandalosamente linda, com enorme laço de fita de seda branca na cabeça, veio direto para os braços do biso na cadeira de balanço.
Já está viciada no embalo da cadeira, que passa de geração a geração.
A pequerrucha faz cara de felicidade, e pousa para fotografia.
Durante o tempo que a caçulinha permaneceu aqui, passou de ‘braço em braço’ sem demonstrar sinais de aborrecimentos.
Se eu tivesse medo ‘de procurar’, estaria com toda a certeza preocupado, passando essa ansiedade a todos no almoço.
Estou feliz por saber que terei por mais alguns anos a companhia dessa gente miúda e sempre crescendo.
Passei um sábado tranquilo que culminou com a vitória por goleada do Botafogo e a derrota do Flamengo.
Às vezes vale à pena contrariar a sabedoria dos ‘ditados populares’.
Gabriel Novis Neves
03-08-2024
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