Sábado é um dia diferente para mim.
Não escrevo após o almoço, e muito menos à noite.
Como existe exceção, estou usufruindo deste benefício.
Deixei o conforto de assistir à uma partida de futebol para passar para no papel toda a minha emoção com a balburdia dos meus bisnetos.
Vieram, como de costume, almoçar comigo.
Quando chegam vão cumprimentar o biso sentado na cadeira de balanço da sala de visita.
Beijos e abraços apertados.
Na mesinha de centro pastéis de carne e queijo. Esfirras abertas e fechadas com carne moída.
A menorzinha, de quase quatro meses, a tudo observa e chora para expressar a sua alegria.
O ambiente é de uma alegria contagiante, deixando o sábado mais relaxado.
O almoço é servido.
A caçulinha se afoga com a abundância do leite materno e aproveita para encher as fraldas.
Tudo é belo nessa idade.
Não sei porquê as crianças crescem e se tornam adultas!
Como gostaria de ter sempre a companhia dessa gente miúda com odor de saudades!
Sofro ao lembrar que terei que ficar com a ausência dos meus bisnetos por mais uma semana.
É tão dolorosa essa espera, que nem escrever consigo!
A casa fica silenciosa, e só adquire vida com a alegria dos pequerruchos.
Não poderia imaginar que pudesse ficar tão agarradinho a essas criancinhas, que só poderiam estar no céu.
Fico sem entender o elevado número de congressistas que são favoráveis ao aborto.
Defendem o assassinato de inocentes no útero materno, e promulgam leis severas de proteção aos animais chamados de irracionais.
Precisamos é cuidar mais das nossas criancinhas com educação de qualidade e saúde para podermos ter uma sociedade mais justa e igualitária.
O homem sem descendentes é um pobre coitado, contando os seus dias para nos deixar.
Que venham mais bisnetos para acrescentarem dias aos meus dias.
Os sábados sem os pequeninos, minha casa fica triste, e nem parece que a semana findou.
Gabriel Novis Neves
18-08-02024
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