É raro o mês que não tenho um problema técnico com o meu computador.
Hoje acordei com um, mas para minha sorte o fisioterapeuta virá me atender na parte da manhã.
Ele é um craque em computação e celular, sempre me ajudando.
Brinco dizendo que não o ‘dispenso’, pelas suas habilidades tecnológicas.
A geração dos meus bisnetos não terá as dificuldades que encontro no manuseio das máquinas modernas, o que muito me prejudica por culpa exclusivamente minha.
É bom lembrar que quando reitor, trouxe como doação da PUC do Rio de Janeiro um computador IBM 11:30.
Era uma máquina enorme, que obrigou a universidade construir um laboratório com pé direito alto e refrigeração especial.
Quando em funcionamento, alguns professores tinham chegado de cursos de computação e ensinavam aos alunos das áreas da física e tecnologia.
Com o ‘andar da carruagem’ o ensino foi aberto a população, num programa de extensão universitária.
Minha mulher foi uma das primeiras alunas do curso.
A refrigeração do laboratório de computação era tão intensa que todos trabalhavam com agasalhos.
Quando eu visitava o local, saia com dor de garganta.
Nunca me interessei estudar computação.
Sou primário nessa arte e vivo pedindo ajuda a todos que me rodeiam.
Em meio século o monstro de aparelho da UFMT foi transformado em um aparelho do tamanho de uma caixa de fósforo, que é o celular, ao alcance de todos.
Minhas bisnetas de sete e cinco anos possuem celulares e os manuseiam muito bem.
Conversam comigo por ‘vídeo chamada’ e com todos da família.
O ‘inventor’ dessa geringonça tecnológica, acredito que jamais imaginou que em tão pouco tempo, dominaria o ‘mundo das comunicações’.
Quem não sabe o mínimo de computação é considerado um ‘analfabeto funcional’ e enfrentará problemas sérios como um emprego.
O fisioterapeuta em dez minutos ‘fuçando’ meu notebook, deixou-o funcionando normalmente.
‘Quem sabe, sabe’ — alerta minha funcionária!
Gabriel Novis Neves
01-04-2024
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