Acordei cedo e, ao ler os comentários dos leitores a minha crônica publicada, fiquei com o meu ‘ego inflado’, por uma arrogância que não tenho de ser um bom escritor!
Tenho afirmado por diversas vezes, que a escrita foi a terapia que descobri com o envelhecer.
Nunca imaginei a publicação das minhas crônicas recebendo aplausos.
Na maioria das vezes versando sobre assuntos do cotidiano tão do meu agrado e dos meus leitores!
Estou competindo com flores, plantas e músicas, e me saindo bem nos comentários.
Fiz ainda recente um curso de gramática portuguesa e acredito ter facilitado a minha comunicação por escrito.
Nem por isso me transformei em um ‘criativo’ escritor, como dizem alguns leitores.
Eles são gentis e amáveis ao comentar os meus textos, fáceis de ler, sem palavras difíceis ou estrangeiras.
Quando uso palavras técnicas prefiro explicar, a deixá-los a ‘quebrar cabeças’, consultando o Google ou dicionários.
A gramática tecnológica é vastíssima, do domínio de técnico especializado por área.
Com o advento da internet as receitas médicas de leituras só compreensíveis por farmacêuticos, foram substituídas pelas digitais.
O objetivo da publicação dos meus textos é de conversar com meus leitores, e também comigo.
Fico um tempo gostoso lendo as respostas recebidas e quantas vezes aprendendo com elas!
Lembro-me daquela célebre frase do educador Paulo Freire: ‘Quem ensina aprende e quem aprende ensina’.
Posso afirmar que ao escrever aprendo a melhorar os meus textos, e tenho o leitor sempre a me ensinar.
Acordar com o ‘ego inflado’, distante de ser atacado pela vaidade, me faz feliz para ‘enfrentar’ mais um dia, cheio de surpresas boas e más.
‘Oxigenado’ pelos aplausos ao meu ‘trabalho literário’, abro o notebook para mais um dia de produção, que estou concluindo agora antes da chegada do fisioterapeuta.
Gabriel Novis Neves
11-04-2024
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