Recebi um chamado telefônico da minha bisneta de sete anos, atualmente cursando o segundo ano do ensino fundamental, em escola particular.
Sua professora passou de tarefa para casa uma redação sobre Cuiabá e recomendou que procurasse uma pessoa bem idosa, para responder o questionário que ela elaborou.
Não teve dúvida em me telefonar e pedir que respondesse as questões, todas relacionadas ao aniversário de Cuiabá.
No final do questionário, ela me agradeceu e disse que ‘eu sabia tudo’.
Com certeza a sua nota será 10 na tarefa de casa, sobre os 305 anos de Cuiabá.
Como diz em seus versos o poeta, toda cidade tem seus tipos e para essa geração nova, eu sou um desses tipos.
Quando criança minha mãe me mandava ir à casa do Rubens de Mendonça, na rua do Campo, para me ajudar a responder as perguntas escolares.
Rubens era historiador e sabia tudo sobre a história de Cuiabá.
Ele escreveu e imprimiu vários livros sobre a nossa gente e história.
Como não possuía o curso superior, foi contratado como ‘colaborador de ensino’ pela UFMT.
As crianças de hoje, são mais ‘espertas’ que as de antigamente e têm autonomia com o uso de modernas tecnologias (celular), para executar as suas tarefas.
Minha bisneta de 7 anos tem uma experiência de vida extraordinária.
Por diversas vezes viajou pelos Estados Unidos da América do Norte, Europa e estados brasileiros.
A educação informal como as viagens, aguçam a formação educacional das crianças, tornando-as diferenciadas nos estudos.
O cuiabano usa muito o termo: ‘bobó cheira-cheira’ para rotular os ignorantes!
As crianças de agora, sendo ricas ou não, têm acesso aos cursos superiores da cidade trezentão.
E a minha bisneta, com certeza irá cursar com brilhantismo, os três níveis de ensino.
Gabriel Novis Neves
05-04-2024
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