O psicanalista Contardo Calligaris diz que o amor é uma coisa que se aprende.
Aprendemos a amar quando nascemos, mas temos que ser motivados.
Aprendemos o amor nos livros, pinturas, filmes e músicas.
Na música é possível cantar o amor, mesmo quando não há.
Compositores famosos Tom Jobim, por exemplo, cantou o amor em suas canções, como em “Eu sei que vou te amar”.
Dolores Duran, Herivelto Martins, Ataulfo de Paiva e o Rei Roberto Carlos, que mesmo com oitenta anos e uma longa carreira musical, só cantam o amor.
“Nós todos aprendemos a amar no mesmo repertório cultural das histórias que contamos, vemos e ouvimos”.
“Meu coração não sei por que, bate feliz quando te vê”, que o imortal Pixinguinha compôs em mil novecentos e trinta e seis, fala tudo que poetas famosos da época escreviam em seus livros.
Dificuldade de escrever sobre esse assunto, dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade.
Cada dia que acordamos nos refazemos, em contato com o mundo.
Com a modernidade o amor se torna um termo narrativo.
Nosso destino é amar sempre. Temos que inventar a vida. O amor é um tema que se produz. O sujeito moderno precisa de devaneios e ficções.
O amor é um sentimento que não obedece às regras de uma sociedade de castas.
O amor passa por cima de uma distância social.
Será que a tecnologia nos ajuda a encontrar o amor? Funciona como uma roupa nova que cobrimos o nosso corpo.
Os implantes de silicone mudam a experiência amorosa para encontrar o amor.
Amor é o eu comigo mesmo. Freud separou o amor do sexo, e essa onda amorosa surge.
O ser humano nasce e é grande a dependência do bebê da sua mãe e deste com ela.
Enfim, o amor é uma doença do coração que não deve ser tratada!
“Não poder estar sem você”, foi a melhor definição do amor que encontrei nesta minha pesquisa.
Gabriel Novis Neves
15-05-2021
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