Há
tempos escrevo sobre esse engodo que o Poder Executivo (Federal, Estadual e
Municipal) produz para bem governar (!): necessita de uma ampla base de
sustentação política nos parlamentos.
Nunca
acreditei nessa malandra estratégia dos “homens de bem”.
A
verdade, é que esse apoio é o mais escandaloso processo de compra e venda de
consciências daqueles que lá estão para serem nossos representantes.
O
que dá base de sustentação aos governos é o apoio popular.
Quando
o povo se cansa de esperar por melhorias, e acompanha o vandalismo com o
dinheiro público, a saída é o protesto nas ruas.
O
movimento de massas que domina este país de norte a sul demonstra a indignação
da nossa gente ordeira e trabalhadora.
O
político com mandato é para estar ao lado do povo. O brasileiro notou que esses
baderneiros dos gabinetes oficiais desapareceram? Temendo, talvez, seus
ex-eleitores?
Pretensos
candidatos do governo, às vezes aparecem numa demonstração de oportunismo
eleitoreiro, mas são imediatamente identificados e repudiados.
Não
há como servir a dois senhores. Ou bem se serve a Deus, ou a Mamon.
Figuras
carimbadas da nossa recente história, sempre presentes aos menores
acontecimentos, também não têm coragem cívica para participar do movimento
atual. Sabem que serão rejeitados pela massa revoltada.
As
tradicionais bandeiras vermelhas tentaram marcar presença quando o movimento
era embrionário.
Foram
expulsas do templo das ruas.
Os
representantes dessa gente indignada são os jovens estudantes. As suas
entidades estão ausentes do movimento por não representarem os anseios da
maioria.
A
verdade às vezes tarda a aparecer, mas não falha. Um dia, quando menos se
espera, ela vem à tona para conhecimento de todos.
Neste
instante, onde estão os integrantes da ampla base de sustentação dos governos?
Especialmente, o mais atingido, que é o da continuidade administrado por um
Instituto de São Paulo.
A
repressão dos “democratas” que ocupam o poder, com destaque para os do Rio de
Janeiro, já iniciou - lotando os hospitais de urgência-emergência.
Redes
internacionais de televisão mostram ao mundo a democracia no país das bolsas
auxílios e do futebol.
O
jovem brasileiro tem pressa.
Gabriel Novis Neves
21-06-2013
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