Existe
por parte do povo uma incontrolável curiosidade de saber quem manda no governo
do Brasil.
Para
governar com uma ampla base de sustentação política, fica difícil saber. Muitos
arriscam dizer que o comando fica em um Instituto em São Paulo.
Sinceramente,
não sei. Este “fenômeno” se repete na maioria dos nossos Estados.
Conheci
vários chefes de Estado que, com as palmas oficiais, tornaram-se verdadeiros
ditadores.
Os
que adquiriram este perfil deixaram de legado um Estado falido.
O
cargo executivo, amparado pelo voto popular, tem que ser exercido com a rigidez
de uma borduna dos índios gigantes e com disciplina rondoniana.
A
mais recente notícia que li sobre essa confusão dos poderes seria hilariante,
se não fosse triste.
O
Poder Legislativo não cumpre as leis que elabora.
O
Supremo Tribunal Federal, vigilante da nossa Constituição, não tem as suas
decisões respeitadas.
O
Legislativo é um enorme balcão de negócios.
Leva
quem pode mais. A “burra” fica com o executivo.
Cada
projeto para aprovação no Congresso Nacional tem um valor. Não necessariamente
em “rosas” do Tesouro Nacional, mas nas inúmeras benesses que o Executivo
oferece.
Empregos
com salários altíssimos para os parentes dos nossos representantes. Vista
grossa no teto constitucional. Reembolsos de despesas pessoais.
Planos
de saúde especiais. Viagens de turismo pelo mundo afora e a famosa carteirinha
da impunidade.
O
Brasil transformou-se numa imensa Torre de Babel, onde todos foram castigados.
Os
nossos problemas originais não foram sanados, e continuamos à deriva do
desenvolvimento.
Nesses
últimos quinhentos anos do nosso descobrimento, tudo continua acontecendo por
acaso.
Dizem
que é o carma do vento que desviou Pedro Álvares Cabral do caminho das Índias,
onde viajava a negócio.
No
século XXI não aprendemos ainda a planejar.
O
nosso futuro é incerto com o retorno do velho inimigo - a inflação.
Por
incrível que pareça, estamos mais preocupados com os problemas financeiros dos
países europeus do que com os inúmeros problemas que estamos enfrentando por
aqui.
Que
situação!
Sinceramente,
nunca, jamais, na história deste país, houve uma situação semelhante como essa
crise institucional que estão camuflando.
Mas,
se o povo brasileiro quiser, esse quadro centenário pode mudar. Só depende de
nós. Para isso temos que lutar, e banir das urnas os maus políticos.
“O
mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a
qual nos movemos” – (Oliver Wendell Holmes, americano escritor médico).
Gabriel Novis Neves
13-06-2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.