Participei de uma prolongada ‘Assembleia Geral Extraordinária Virtual’ da nossa Academia de Medicina.
O principal assunto debatido foi com relação a ‘doação que a Academia recebeu de um terreno no centro da cidade’.
Existe um prazo para a Academia construir a sua sede administrativa.
A dificuldade é que ‘não existe comprador para o terreno’, e a doação tem um curto ‘prazo de validade, e ao final dela a ‘doação torna-se nula’.
De discussão em discussão o tempo vai passando, e o terreno voltará ao doador.
Sobrará à Academia ‘os gastos com a regularização do imóvel’.
Acho prudente, com relação à sede própria, ficar como está — ‘com as reuniões sendo feitas on-line’.
Algumas palestras presenciais poderão ser realizadas em auditórios, como os do Conselho Regional de Medicina (CRM), Cooperativa dos Médicos, Universidades e Hospitais.
A sala de administração continuará no CRM, gentilmente cedida pela entidade.
Se os acadêmicos, em número de cinquenta, quiserem resolver o problema, que comprem salas comerciais financiadas em trinta anos e ‘deem um empurrão’ metendo a mão nos bolsos.
A academia poderá ‘receber ajuda’ da Assembleia Legislativa através de emenda parlamentar, Cooperativa de Trabalho Médico, Clínicas Laboratoriais e de Imagens, Hospitais e Beneméritos.
Sem a participação efetiva dos acadêmicos, acho difícil esse sonho ser realizado, e a nossa jovem instituição ‘servirá apenas para conceder honrarias’.
Ao mesmo tempo assistimos de braços cruzados a evasão dos nossos cérebros.
Temos pouco tempo para decidir a ‘questão da doação’, para a criação da sonhada sede própria.
Que o plenário da Academia, com sua maioria, tome uma correta decisão, inclusive para ‘nos salvar da inadimplência’.
Sede própria ‘doada’ ou não.
Eis o problema a ser resolvido!
Como está é que não poderá continuar!
Gabriel Novis Neves
17-07-2024
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