Devemos tratar sempre as pessoas com dedicação e carinho, seja qual for a situação na qual nos encontremos.
Aprendi com meus pais a praticar esse ato de solidariedade humana, e só tenho lucrado com isso.
As pessoas humildes expressam com mais frequência a gratidão, de forma acolhedora.
Assim foi por onde passei trabalhando.
Necessitando de ajuda, que a idade nos impõe, há anos demonstro carinho com aqueles que me auxiliam.
O troco espontâneo vem de imediato.
São pequenos agrados recebido com um sorriso.
Uma vez por mês, durante três anos, sou submetido a um pequeno procedimento ambulatorial-hospitalar.
É coisa simples, porém, pela minha altura e peso, sou obrigado a receber na veia nove frascos de 50mg/ ml do medicamento.
Como a medicina é uma ‘caixinha de surpresas’, e algumas pessoas estão sujeitas a ‘alergia medicamentosa’, é de boa técnica o seu gotejamento bem lento.
Como são nove frascos, o meu tempo de permanência no ambulatório é em média de seis horas, o que é um tremendo sacrifício.
Tratando sempre de ‘paciente para enfermeiro’, desenvolvi uma relação de amizade e compreensão com o pessoal que me assiste.
Aos poucos o gotejamento foi aumentando e o nosso tempo de permanência na unidade hospitalar diminuindo.
Hoje culminou o bom relacionamento com apenas três horas no ambulatório.
Sorriso nos lábios, educação no atendimento e muito profissionalismo; do pessoal do estacionamento, aos atendimentos com a enfermeira, médica e técnicas de enfermagem, no confortável salão de procedimentos.
Tudo fluiu muito bem, e já recebi do ‘Robô do Hospital’, a TUCA, uma avaliação de atendimento de 1 a 10.
Cravei a nota 10, com a frustração de não poder ser com ‘louvor’.
Cuidar bem das pessoas, nunca fez mal a ninguém.
No próximo mês, vou me esforçar para me sair ainda melhor, e retornar mais cedo para o almoço.
Gabriel Novis Neves
06-06-2024
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