Tomei emprestado esse título a uma amiga escritora cuiabana. Sei que ela não irá se zangar, pois essa anotação constava de seus ‘textos perdidos’.
Enviou-me pelo WhatsApp. Mas eu não conseguia ler em razão do diminuto tamanho das letras.
Consegui mandar para o meu e-mail — herdei-o da minha mulher — e abri no notebook.
Era um curto texto do cotidiano, e veio com anexo. A cena se passava na Praça Popular, bem próxima a meu apartamento.
O assunto era o uso indevido do vestuário.
Na academia de ginástica, há o uniforme de ginástica, que não é o mesmo das caminhadas. Diferente, por igual, da roupa que usamos numa viagem de avião.
Por aí ela contava as historinhas de quando invertíamos o vestuário, e o que lhe aconteceu que ela chamou de ‘coisas coisadas’.
O título — assim julgo — é o que há de melhor, em termos de marketing.
Senti que poderia aproveitar — ‘coisas coisadas’ — para comentar algumas mensagens que passeiam por meu celular.
Experimentei o Facebook, Instagram, Twitter e desisti. Não publico nada.
Acho que o WhatsApp se faz suficiente para atender aos propósitos que ostenta meu trabalho.
Pois bem, sobretudo neste fim de ano, transpira-me insuportável ler as centenas de mensagens que recebo sempre albergando o mesmo objetivo.
São conselhos, experiência de vida, o caminho do bem e da salvação, causando em quem recebe uma verdadeira ‘intoxicação’ de bons costumes.
Existe tanto lixo circulando pelas redes sociais, que nossa esperança é a tecnologia.
A gente cansa dos ‘bons conselhos’, principalmente dos de despedida do ano, dada sua forte intensidade e frequência.
Até quando isso perdurará? Deus permita que a ‘santa’ tecnologia venha nos salvar, bloqueando essas sandices!
São essas ‘coisas coisadas’ que me despertaram a fazer este apelo, a quem de direito.
Por favor, façam algo em benefício do ‘consumidor de notícias’, das redondezas da Praça Popular!
Gabriel Novis Neves
29-12-2023
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