Nunca
a violência atingiu patamares tão altos no Brasil como agora. O número de
mortes por arma de fogo, geralmente por motivo fútil, já é superior a muitas
guerras que há meses ocupam os noticiários internacionais.
As
razões são múltiplas e o culpado um só - o governo, com sua insensibilidade
para com as políticas públicas voltadas para o social.
Analisemos
a situação da nossa pequena capital de pouco mais de quinhentos mil habitantes.
Diariamente,
por incompetência dos nossos governantes, verdadeiros massacres são cometidos
sem explicação, e logo são esquecidos.
Há
uma guerra civil entre irmãos, que apenas não foi reconhecida pela ONU
(Organização das Nações Unidas).
Trabalhadores
humildes são assassinados com crueldade por organizações criminosas, usando
nesses atos menores protegidos pelas nossas leis.
Presos,
esses pequenos infratores a serviço do crime, para não morrerem, não são
internados para a sua ressocialização por falta desses centros. Logo são libertados,
quando não fogem.
É
uma verdadeira barbárie o que presenciamos, com uma brutal diferença de
tratamento quando a baixa é de um dos infratores.
Quando
isso acontece, logo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República, exige providências urgentes para prender o criminoso, ameaçando
Deus e o mundo para esclarecer o crime.
Quando
um trabalhador, pai de família é assassinado covardemente, o silêncio é total
da tagarela Ministra que não é levada a serio pela parcialidade das suas
decisões.
Em
compensação, aparecem dezenas de ONGs oficiais, mantidas com recursos dos
nossos impostos, exigindo punição ao assassino que, em luta contra um marginal,
foi mais feliz.
Não
estou defendendo assassinos de profissão. Sempre fui a favor da vida e inimigo
da violência.
Brado
contra esse status quo insuportável. É muita hipocrisia a criação de um órgão
federal para tratar dos direitos humanos.
A
violência assola e amedronta o país. A população atemorizada, frente ao descaso
e incompetência das nossas autoridades para controlar ou, pelo menos amenizar
esta situação, torna-se refém da agressividade dos bandidos e da inoperância
policial – e muitos trabalhadores se tornam vítimas fatais devido a esse
descaso.
O
governo se diz do trabalhador. Mas não possui nenhum trabalhador em seus
quarenta ministérios. Estes cargos são ocupados por homens de negócios e
mulheres ativistas políticas doutrinadas pela ilha do Caribe.
Brasil
das incoerências e não cumpridor das leis.
Gabriel
Novis Neves
26-10-2014
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