O
Brasil é um país simplesmente fantástico!
O
perdedor das últimas eleições presidenciais é reverenciado pela maioria do povo
e permite ser tratado de Presidente.
A
vencedora nas urnas vive o papel de refém da sua vitória, acuada e pressionada
por correligionários e adversários políticos.
O
programa de governo do candidato derrotado, demonizado durante a acirrada
campanha eleitoral onde tudo era válido, está sendo executado pela vencedora da
continuidade.
O
poder tem as suas próprias aferições.
Notei
que o prestígio de um político, especialmente da oposição, é medido pelo tempo
que diz ter falado com a reeleita pelo telefone. Não sabemos quem telefonou e
muito menos o assunto.
A
verdade, além das fofocas inevitáveis neste período, é que os dados oficiais do
governo estão demonstrando índices assustadores.
Juros
altos, inflação sem controle por birra do próprio governo em não cortar gastos
supérfluos como o de cartões corporativos e viagens inúteis, aumento da taxa de
desempregos na indústria, desequilíbrio da balança comercial onde importamos
mais e exportamos menos.
As
contas dos Municípios, dos Estados e da própria União não fecham, sendo
empregados artifícios contábeis para essa tarefa.
Salários
para a maioria da população estão achatados, contrapondo aos robustos e
generosos para certas categorias de intocáveis e superiores funcionários
públicos.
Os
estarrecedores escândalos, como o da Petrobras, simplesmente inacreditáveis,
são considerados aceitáveis pelos responsáveis com fisionomia de paisagem.
Ministros,
como o da Cultura, começam a abandonar o barco do poder, atirando na política
econômica da Presidente.
Diante
deste cenário de terror, logo estaremos comemorando os festejos de mais um ano
que finda sem deixar legado de avanços na nossa qualidade de vida.
A
expectativa para o próximo ano é de grandes turbulências sociais e econômicas.
Estamos
muito mal de vizinhança e isolados do mundo desenvolvido.
Para
completar a nossa tristeza, o Luverdense não conseguiu chegar à elite do
futebol brasileiro, e ninguém sabe o que fazer com a Arena Pantanal e as obras
inacabadas.
No
final tudo se acerta, dizem os experientes em futurologia.
Continuamos
na contramão do tão sonhado desenvolvimento econômico e da justiça social.
Gabriel
Novis Neves
12-11-2014
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