Após
a minha indagação no artigo “Para que serve?”, referindo-me ao Ministério da
Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, recebi uma série de
sugestões para outras áreas da administração pública.
O
artigo serviu, e muito, para despertar na nossa população o desejo de
participar e ser ouvida nos graves problemas que destroem a nossa qualidade de
vida.
As
decisões são tomadas por um grupelho de iluminados nos porões do Palácio do
Planalto, e são apresentadas à população como produto exaustivamente estudado
pelo marqueteiro da reeleição.
Vejam
o recente caso dos escravos de jaleco da ilha do Caribe. Antes dos históricos
movimentos de rua essa decisão já havia sido tomada, inclusive com o valor do
aluguel do pacote de médicos.
Foi
uma manobra eleitoreira para repatriar milhares de brasileiros, produtos da
nossa péssima educação pública que foram
para paisinhos subdesenvolvidos para fugir do difícil e competitivo
vestibular de medicina.
Nessas
fábricas de médicos (!) não há vestibular, tampouco número de vagas. Chegou,
pagou, entrou. Depois é esperar o diploma de médico.
Acontece,
que para exercer legalmente a medicina no país das ilegalidades, onde existe
até deputado federal presidiário, há necessidade de revalidar o seu diploma. É
o exame de Revalida (revalidação do diploma conseguido no exterior), onde o
aproveitamento dos estrangeiros é ridículo.
O
último exame do Revalida realizado pela nossa Universidade Federal (UFMT), onde
o grande contingente era de médicos que não fizeram o vestibular na Bolívia,
dos novecentos e poucos candidatos inscritos, 1% foi aprovado. Os outros estão
exercendo a sua “profissão” na clandestinidade.
Para
corrigir essa situação social o governo inventou a tal importação, e aguarda os
dividendos eleitorais. Aliás, para atender pobres qualquer um serve.
As
sugestões foram inúmeras e convincentes daqueles que não tem poder, mas sofrem
com o descaso do governo no setor educacional.
No
ensino fundamental de Cuiabá a prefeitura gasta cerca de cinco mil reais per
capita por criança/ano.
Se
esse dinheiro fosse entregue às famílias com filhos em idade escolar, daria
para pagar as mensalidades de um colégio padrão Salesiano.
A
prova da inutilidade das nossas Secretarias de Educação, tanto a estadual
quanto a municipal, é a média alcançada pelos nossos alunos nas avaliações do
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e IDEB (Índice de Desenvolvimento do
Ensino Básico).
A
cidade de Nova Mutum tem a maior despesa em educação e a maior nota. Campo
Verde e Lucas do Rio Verde também têm melhores notas com custo bem menor.
Cuiabá
apresentou nota média de 4,2 - e gastou cinco mil reais/ano/aluno, enquanto em
Lucas a média obtida foi de 5,2 - com uma despesa anual de 3,5 mil reais por
aluno.
Rondonópolis
está no mesmo diapasão de Cuiabá, gasta muito com resultado medíocre.
Várzea
grande tem nota baixa e gasta uma merreca.
Poconé
e Campo Verde são municípios de população parecida. Um tem a pior nota gastando
mais que o outro.
Se
fechar a SEDUC e der 5mil/ano na mão de cada família com filho na escola, os
pais poderão escolher entre matricular nos salesianos ou na rede pública de
ensino.
A
escola pública não melhora porque ela nunca é cobrada e comparada. Reina
absoluta na total incompetência.
E
a turma sempre pede mais verba. Não é só falta de dinheiro, como vimos com
alguns exemplos.
Falta
gestão e, principalmente, concorrência.
O
povo não entende para que serve o gigante e ideológico Ministério da Educação e
a maioria das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.
A
sugestão é acabar com esses cabides de emprego e deixar o povo cuidar da
educação dos seus filhos com o dinheiro que o governo gasta sem retorno.
Gabriel
Novis Neves
31-08-2013
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