A
presidente do Brasil, incapaz de articular uma resposta de cinco linhas, quer
mudar, com urgência, o foco do seu desgoverno.
Escolheu
como alvo o poderoso presidente da maior potência militar, econômica e
científica do mundo. Quer exigir dele o que não consegue nem no diretório do
seu partido.
Ex-aluno
de Harvard, e com grande controle emocional, foi informado do teor do discurso
da presidente em São Petersburgo, na Rússia, quando recebeu um “ultimato”: até
o dia 11 de setembro, deverá dar uma resposta que esclareça “tudo” sobre o caso
de espionagem de mensagens e ligações telefônicas do Palácio do Planalto e de
ministros brasileiros.
A
presidente ameaçou: senão for atendida, cancelaria a sua visita de Estado à
Washington, marcada para outubro.
Seria
uma desgraça para o governo americano a ausência do Brasil nessa visita
programada!
Jogando
para a plateia de jornalistas estrangeiros, a presidente disse que teria
transmitido a Obama a “indignação pessoal, e do conjunto do país” às denúncias
de espionagem contra o Brasil pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA.
Essa
forte “indignação” da presidente, não foi notada diante dos sérios problemas
sociais, éticos, econômicos e políticos, que maltratam a população trabalhadora
do Brasil.
No
final da reunião da Rússia, fala quem manda, e a periferia ouve e, se tiver
juízo, obedece.
Obama
reconheceu que os Estados Unidos têm uma “capacidade maior” de espionagem que
os países “em desenvolvimento, como o Brasil”, e que as novas tecnologias
facilitam o acesso às informações confidenciais, o que abre espaço para
exageros.
“Porque
nós podemos ter informação, não necessariamente significa que sempre devemos
ter” – admitiu elegantemente Obama.
Resposta
tipo tapa com luva de pelica para uma nação que nunca se interessou em investir
em educação, ciência e tecnologia.
Quando
a prioridade é exercer o poder pelo poder, e criar todas as manobras para a
perpetuação de grupos neste poder, o resultado é o atraso tecnológico e o povo
na rua protestando como nunca, jamais visto num 7 de setembro, data cívica onde
comemoramos a nossa Independência.
O
que assistimos pela televisão foram tropas nas ruas e ausência de público.
Está
difícil para a presidente desviar o foco da nossa história.
Somos
mesmo a periferia do poder global.
Falta-nos
conhecimento, a única chave para atingir o desenvolvimento.
Que
sete de setembro inesquecível! É urgente tirar conclusões sobre esses
acontecimentos.
A
nação está preocupada, este é o foco.
Gabriel
Novis Neves
07-09-2013
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