Dezembro.
O mês das festas natalinas. Mês em que
comemoramos o nascimento de Jesus, o Cristo do Planeta Terra.
Mês
de esperanças renovadas e de paz; de entendimento e de harmonia.
Mês
das festas de confraternizações. Mês da fraternidade. Mês em que todos se
irmanam para socorrer aos mais pobres.
Mês
que tem o dia 25 como sua data maior. É Natal, palavra que significa
“nascimento”.
No
entanto, infelizmente, o que vemos é a exuberância, não do sentimento religioso
que as datas sagradas deveriam despertar em nós, mas sim, dos embrulhos e
sacolas recheados de presentes.
Ser
lembrado em dias especiais da nossa existência com o afago de alguma lembrança
faz bem ao nosso ego.
No
Natal, entretanto, observamos a vitória retumbante do consumismo, cobrado e
aceito pela maioria da nossa população.
Não
somos contrários a um pequeno mimo às pessoas queridas para marcarmos nosso
carinho e amizade em datas importantes.
O
difícil é concordar com essa verdadeira euforia de materialização do período do
ano que deveria ser de reflexão e humildade.
Neste
instante ficam mais evidentes as desigualdades e injustiças sociais.
Pouco
ou nada para muitos e tudo para poucos. E pensar que o Cristo nasceu em uma
manjedoura para nos ensinar a abnegação e a simplicidade.
Há
quem diga que a fé se perdeu nas engrenagens da civilização e que a ciência na
terra apagou a luz espiritual.
As
pessoas mais informadas e estruturadas relatam enorme desconforto emocional com
essas manifestações pagãs.
E
a mídia comenta que o movimento no comércio está sendo superior ao do ano que
se findou, mesmo diante da crise econômica internacional e com perversos
reflexos em nosso país.
Com
pesar, mais uma vez constato que dezembro se transformou no mês das compras e
dos presentes.
São
poucos os que ainda relembram o cântico de esperança de Jesus: “Glória a Deus
nas Alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade!”.
Gabriel
Novis Neves
10-12-2014
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