Acompanho
pelos jornais a escolha do novo Presidente da Assembleia Legislativa do Estado
de Mato Grosso.
A
disputa pelo cargo me parece acirrada.
Os deputados minoritários desejam conquistar o cargo cobiçado.
Sem
o Poder Legislativo de cordeirinho, o Executivo não consegue realizar os seus
sonhos administrativos.
O
desgaste de algumas mensagens do governo fica com os fazedores das leis e
especialistas em dar um jeitinho para não cumpri-las.
Em
um Estado sem condições para novos endividamentos as consequências para o
erário público e a sociedade são desastrosas.
Estamos
cansados de observar as alquimias feitas com o tal “excesso de arrecadação”
para justificar novos empréstimos, não raro conseguidos em bancos com juros
exorbitantes.
Caprichos
do executivo têm ônus, e estes ficam camuflados correndo de boca em boca.
Nessa
luta atual, o chamado “Grupo dos 11” quer fazer a mesa diretora da Assembleia,
direito do “Grupo dos 13” que, inclusive, já tem candidato há muito tempo e
matematicamente seria o vencedor.
Como
política não é uma ciência exata, tudo pode acontecer.
Os
defensores do G11 (Grupo dos 11) agora tem candidato à Presidência. Apesar de
ser um deputado de primeiro mandato possui um currículo digno do cargo
pleiteado.
Seu
perfil foi assim divulgado pela imprensa: “É um empreiteiro de sucesso no mundo
das obras públicas. Pragmático e acostumado aos meandros da política é um
sedutor homem de negócios. Com esse perfil já teria conquistado o apoio de,
pelo menos, dois parlamentares da oposição”.
Interessante
as informações do jornal com relação aos predicados do postulante do G11 à
Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Um
bom professor de Direito seria importante para fazer a hermenêutica do texto
publicado.
Assim,
teríamos condições de avaliar a modernidade das exigências para o exercício do
poder em nosso Estado.
Para
o leigo mudou, e muito, as imposições exigidas para exercer funções dessa
importância, mas, ao ler a notícia, a impressão é que são aquelas as
determinações atuais.
Fico
pensando se ex-dirigentes da Casa do Povo, como Virgílio Alves Corrêa, Luís Phillipe
Pereira Leite, José Fragelli, Rosário Congro, Vicente Bezerra Neto, Castro
Pinto e tantos outros de legislaturas passadas, tinham esse perfil.
O
tempo passou e os homens mudaram, mas “a ética nada mais é que reverência pela
vida”. Albert Schweitzer, prêmio Nobel da Paz.
Gabriel
Novis Neves
27-11-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.